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10/11/2006 - 08h51

Democratas e republicanos dão a largada para sucessão de Bush

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ENRIQUE RUBIO
da Efe, em Washington

Não há tempo para lamentar ou celebrar o resultado das eleições de terça-feira (7): republicanos e democratas já começam a preparar a campanha para a sucessão do presidente George W. Bush, que deixará a Casa Branca daqui a dois anos.

O primeiro a entrar na arena política foi o governador de Iowa, o democrata Tom Vilsack. Na quinta-feira, ele anunciou que apresentou a documentação necessária para a criação de um comitê de campanha, o primeiro requisito para entrar na corrida presidencial.

Vilsack é um nome ainda pouco conhecido para o cidadão médio. Seu maior desafio é ganhar visibilidade após uma campanha eleitoral com um desfile de várias "estrelas" que deverão disputar a Presidência em 2008.

Na passarela, quem mais brilha são os candidatos democratas. A começar por uma mulher que atrai todos os olhares no momento: a senadora por Nova York Hillary Clinton.

A mulher do ex-presidente Bill Clinton superou o teste da reeleição com louvor. O desempenho nas urnas reforça as suas possibilidades para 2008.

Hillary venceu em 59 dos 62 condados de seu Estado, mesmo alguns dos mais conservadores. Mesmo assim, muda de assunto quando perguntam sobre o seu futuro.

A atitude é a mesma do seu provável rival nas primárias democratas, Barack Obama, senador por Illinois. Nesta campanha, foi quase onipresente. As disputas mais apertadas contaram com seu apoio, como no seu estado e no Tennessee.

Um porta-voz de Obama afirmou que ele visitou os Estados mais importantes na batalha pelo controle do Senado pelo menos três vezes.

Numa curiosa retroalimentação, as "estrelas" da política americana investiram nas campanhas de outros Estados com uma clara intenção: pedir votos para seus correligionários, enquanto apareciam nos noticiários da noite para ganhar intimidade com as famílias de todo o país.

Republicanos

Os republicanos também não perderam tempo. Principalmente os seus dois nomes mais fortes para a sucessão de Bush: o senador John McCain e o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani.

McCain participou de cerca de 350 eventos e arrecadou mais de US$ 10 milhões para seus companheiros de partido em todo o país. Giuliani passou nos últimos dias de campanha por Iowa e New Hampshire. Os dois estados, talvez não por coincidência, são os primeiros a realizar primárias e costumam definir o rumo dos candidatos.

De qualquer forma, as eleições não foram boas para os líderes republicanos que enfrentaram as urnas. Um dos "presidenciáveis", George Allen, viu suas possibilidades de suceder Bush praticamente evaporarem, após a derrota na disputa por uma cadeira de senador pela Virgínia com o democrata Jim Webb.

O único cacique do partido com motivos para exibir um sorriso é Arnold Schwarzenegger, confortavelmente reeleito governador da Califórnia, e com um reforço na sua imagem de republicano moderado.

No entanto, por mais que queira seguir os passos de Ronald Reagan e passar de governador da Califórnia a presidente dos Estados Unidos, o "Governator" sabe que o sonho é impossível, já que ele não nasceu nos Estados Unidos, e sim na Áustria.

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