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24/11/2006
-
15h19
da Folha Online
Um grupo de insurgentes explodiu nesta sexta-feira a sede do movimento xiita do clérigo radical Moqtada al Sadr, um dos maiores opositores à presença do Exército americano no Iraque, e um outro local de culto xiita em Baquba, no noroeste de Bagdá, segundo informou a polícia local.
Hoje, o grupo político ligado ao clérigo ameaçou renunciar ao governo caso o primeiro-ministro, Nouri al Maliki, compareça a uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, marcada para a próxima semana.
Os insurgentes incendiaram a sede do movimento antes de detonar dinamites no local, de acordo com informações da polícia. Os ataques não deixaram feridos.
Horas antes dos atentados, soldados iraquianos e americanos prenderam cinco guardas do local atingido pela explosão, disse um oficial de polícia.
Crise
O Bloco Sadr, que agrupa os deputados seguidores de Moqtada al Sadr, ameaçou hoje se retirar do governo iraquiano. O porta-voz do grupo parlamentar, Salah al Akili, disse em entrevista coletiva que se Maliki viajar para a Jordânia na próxima quarta-feira para se reunir com "o criminoso Bush" seus três ministros deixarão o governo e seus deputados abandonarão o Parlamento.
Akili também impôs como condição para permanecer no governo a melhoria da segurança e da prestação de serviços no país.
O Bloco Sadr tem 30 dos 275 deputados do Parlamento iraquiano e culpa os EUA pela insegurança que o Iraque vive. Ele atribuiu ao governo americano a responsabilidade por todos os atentados, incluindo o múltiplo atentado com seis carros-bomba registrado ontem no bairro xiita Cidade de Sadr em Bagdá.
A ação deixou ao menos 202 mortos e 250 feridos e foi o atentado mais mortífero no pós-guerra iraquiano.
Com agências internacionais
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Insurgentes explodem sede de movimento xiita em Bagdá
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Um grupo de insurgentes explodiu nesta sexta-feira a sede do movimento xiita do clérigo radical Moqtada al Sadr, um dos maiores opositores à presença do Exército americano no Iraque, e um outro local de culto xiita em Baquba, no noroeste de Bagdá, segundo informou a polícia local.
Hoje, o grupo político ligado ao clérigo ameaçou renunciar ao governo caso o primeiro-ministro, Nouri al Maliki, compareça a uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, marcada para a próxima semana.
Os insurgentes incendiaram a sede do movimento antes de detonar dinamites no local, de acordo com informações da polícia. Os ataques não deixaram feridos.
Horas antes dos atentados, soldados iraquianos e americanos prenderam cinco guardas do local atingido pela explosão, disse um oficial de polícia.
Crise
O Bloco Sadr, que agrupa os deputados seguidores de Moqtada al Sadr, ameaçou hoje se retirar do governo iraquiano. O porta-voz do grupo parlamentar, Salah al Akili, disse em entrevista coletiva que se Maliki viajar para a Jordânia na próxima quarta-feira para se reunir com "o criminoso Bush" seus três ministros deixarão o governo e seus deputados abandonarão o Parlamento.
Akili também impôs como condição para permanecer no governo a melhoria da segurança e da prestação de serviços no país.
O Bloco Sadr tem 30 dos 275 deputados do Parlamento iraquiano e culpa os EUA pela insegurança que o Iraque vive. Ele atribuiu ao governo americano a responsabilidade por todos os atentados, incluindo o múltiplo atentado com seis carros-bomba registrado ontem no bairro xiita Cidade de Sadr em Bagdá.
A ação deixou ao menos 202 mortos e 250 feridos e foi o atentado mais mortífero no pós-guerra iraquiano.
Com agências internacionais
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