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25/11/2006
-
21h20
da Efe, em Oaxaca (México)
Uma nova marcha de dezenas de milhares de pessoas exigiu hoje em Oaxaca, no sul do México, a renúncia do governador do Estado, Ulises Ruíz, e a saída das forças federais que controlam o centro da capital.
Dois dirigentes da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO), que reúne os setores contrários a Ruiz, estão desaparecidos desde sexta-feira, segundo o porta-voz da entidade, Florentino López.
As entradas das ruas que levam à praça principal de Oaxaca amanheceram fechadas por alambrados colocados pelos efetivos da Polícia Federal Preventiva para impedir os manifestantes de chegarem ao local.
Durante a manifestação, López informou que o protesto era pacífico e que seu único objetivo era realizar um "cerco humano" à praça em sinal de inconformidade.
López informou que os dirigentes da APPO vigiarão para que não haja desmandos nos arredores da praça, para que não se repita o ocorrido em outras duas ocasiões, quando a Polícia restabeleceu a ordem na cidade.
Na segunda-feira, centenas de radicais que participavam de uma marcha para comemorar o 96º aniversário da Revolução mexicana enfrentaram os agentes com pedras, coquetéis molotov e fogos de artifício. Vários manifestantes e policiais ficaram feridos.
A marcha de hoje saiu das proximidades da Casa de Governo estadual, situada a 15 quilômetros do centro do estado, na estrada que se dirige ao sul da região, uma das mais pobres e atrasadas do México.
Estavam presentes na manifestação membros de diferentes organizações sociais, trabalhadores do magistério, camponeses e indígenas. Os professores que participaram do protesto pertencem à região de Valles Centrales, onde está a capital, e de pequenos povoados rurais, pois a maioria dos professores do sindicato estatal já retornou às salas de aulas.
López se disse preocupado porque não existe nenhum registro do paradeiro de seus companheiros da APPO, César Mateos e Jorge Sosa, apesar de ter procurado os dois em todas as cadeias do Estado. Mateos é um dos porta-vozes e o outro dirigente é irmão de Flavio Sosa, apontado como o principal líder do bloco de setores sociais.
A centenas de quilômetros de Oaxaca, nos arredores da Cidade do México, membros da APPO ocuparam esta manhã durante alguns minutos o pedágio de uma das saídas da capital mexicana rumo ao sul mexicano.
O conflito em Oaxaca começou em 22 de maio, por causa de uma greve dos professores por exigências salariais. A situação se radicalizou em 14 de junho, quando a polícia estadual fez uma tentativa fracassada de evacuar os espaços públicos ocupadas pelos professores, o que levou à criação da APPO.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os protestos em Oaxaca
Nova marcha no México exige renúncia do governador de Oaxaca
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Uma nova marcha de dezenas de milhares de pessoas exigiu hoje em Oaxaca, no sul do México, a renúncia do governador do Estado, Ulises Ruíz, e a saída das forças federais que controlam o centro da capital.
Dois dirigentes da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO), que reúne os setores contrários a Ruiz, estão desaparecidos desde sexta-feira, segundo o porta-voz da entidade, Florentino López.
As entradas das ruas que levam à praça principal de Oaxaca amanheceram fechadas por alambrados colocados pelos efetivos da Polícia Federal Preventiva para impedir os manifestantes de chegarem ao local.
Durante a manifestação, López informou que o protesto era pacífico e que seu único objetivo era realizar um "cerco humano" à praça em sinal de inconformidade.
López informou que os dirigentes da APPO vigiarão para que não haja desmandos nos arredores da praça, para que não se repita o ocorrido em outras duas ocasiões, quando a Polícia restabeleceu a ordem na cidade.
Na segunda-feira, centenas de radicais que participavam de uma marcha para comemorar o 96º aniversário da Revolução mexicana enfrentaram os agentes com pedras, coquetéis molotov e fogos de artifício. Vários manifestantes e policiais ficaram feridos.
A marcha de hoje saiu das proximidades da Casa de Governo estadual, situada a 15 quilômetros do centro do estado, na estrada que se dirige ao sul da região, uma das mais pobres e atrasadas do México.
Estavam presentes na manifestação membros de diferentes organizações sociais, trabalhadores do magistério, camponeses e indígenas. Os professores que participaram do protesto pertencem à região de Valles Centrales, onde está a capital, e de pequenos povoados rurais, pois a maioria dos professores do sindicato estatal já retornou às salas de aulas.
López se disse preocupado porque não existe nenhum registro do paradeiro de seus companheiros da APPO, César Mateos e Jorge Sosa, apesar de ter procurado os dois em todas as cadeias do Estado. Mateos é um dos porta-vozes e o outro dirigente é irmão de Flavio Sosa, apontado como o principal líder do bloco de setores sociais.
A centenas de quilômetros de Oaxaca, nos arredores da Cidade do México, membros da APPO ocuparam esta manhã durante alguns minutos o pedágio de uma das saídas da capital mexicana rumo ao sul mexicano.
O conflito em Oaxaca começou em 22 de maio, por causa de uma greve dos professores por exigências salariais. A situação se radicalizou em 14 de junho, quando a polícia estadual fez uma tentativa fracassada de evacuar os espaços públicos ocupadas pelos professores, o que levou à criação da APPO.
Especial
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