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28/11/2006
-
08h52
da Folha Online
O premiê palestino, Ismail Haniyeh, do partido Hamas (que possui braços armado e político) iniciou hoje sua primeira viagem ao exterior desde que assumiu o cargo, após vencer eleições democráticas para o Parlamento, em janeiro deste ano.
Fontes palestinas disseram que Haniyeh deixou a Cidade de Gaza e em breve deve atravessar a passagem fronteiriça de Rafah rumo ao Egito. Haniyeh visitará também Irã, Síria, Catar, Kuwait, Arábia Saudita e Líbano.
O atual premiê palestino não viaja ao exterior há anos porque era procurado pelos serviços de segurança de Israel devido à sua militância no movimento islâmico Hamas. A passagem de Rafah era controlada por Israel até novembro passado, por isso as viagens de Haniyeh não eram possíveis.
Um porta-voz do Ministério de Exteriores israelense disse ontem que seu país não impediria a saída do premiê palestino, porque não o tem feito com outros ministros de seu governo, como o de Interior, Said Siyam, e o de Exteriores, Mahmoud Zahar. Israel acrescentou que o país já não controla a fronteira, por isso não teria realmente a capacidade agir a respeito.
Cessar-fogo
Nas reuniões que terá com os dirigentes dos países que visitará, Haniyeh analisará a atual situação na Cisjordânia e Gaza, assim como os detalhes do cessar-fogo, em vigor desde domingo na faixa de Gaza, e as negociações para o estabelecimento de um governo de união nacional palestino.
A trégua firmada entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) só é aplicada por enquanto à faixa de Gaza, razão pela qual o grupo extremista Jihad Islâmica em Jenin exortou ontem sua repulsa.
O dirigente local da organização em Jenin, xeque Mohammed Saadi, indicou que o cessar-fogo deve ser interrompido até que a Cisjordânia seja incluída nele, pois a situação permite a Israel que continue com suas operações militares contra as milícias armadas neste território palestino.
No último domingo (26), a ANP confirmou que as tropas israelenses deixaram suas posições na faixa de Gaza, o que já havia sido anunciado por fontes militares de Israel. O recuo foi ordenado depois que o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, informou no sábado (25) ao primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, sobre um acordo entre as facções palestinas, o qual fixou o cessar-fogo.
No entanto, horas depois o acordo já tinha sido violado pelos braços armados do grupo extremista islâmico Hamas e da Jihad Islâmica.
Com Efe
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O premiê palestino, Ismail Haniyeh, do partido Hamas (que possui braços armado e político) iniciou hoje sua primeira viagem ao exterior desde que assumiu o cargo, após vencer eleições democráticas para o Parlamento, em janeiro deste ano.
Fontes palestinas disseram que Haniyeh deixou a Cidade de Gaza e em breve deve atravessar a passagem fronteiriça de Rafah rumo ao Egito. Haniyeh visitará também Irã, Síria, Catar, Kuwait, Arábia Saudita e Líbano.
O atual premiê palestino não viaja ao exterior há anos porque era procurado pelos serviços de segurança de Israel devido à sua militância no movimento islâmico Hamas. A passagem de Rafah era controlada por Israel até novembro passado, por isso as viagens de Haniyeh não eram possíveis.
Um porta-voz do Ministério de Exteriores israelense disse ontem que seu país não impediria a saída do premiê palestino, porque não o tem feito com outros ministros de seu governo, como o de Interior, Said Siyam, e o de Exteriores, Mahmoud Zahar. Israel acrescentou que o país já não controla a fronteira, por isso não teria realmente a capacidade agir a respeito.
Cessar-fogo
Nas reuniões que terá com os dirigentes dos países que visitará, Haniyeh analisará a atual situação na Cisjordânia e Gaza, assim como os detalhes do cessar-fogo, em vigor desde domingo na faixa de Gaza, e as negociações para o estabelecimento de um governo de união nacional palestino.
A trégua firmada entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) só é aplicada por enquanto à faixa de Gaza, razão pela qual o grupo extremista Jihad Islâmica em Jenin exortou ontem sua repulsa.
O dirigente local da organização em Jenin, xeque Mohammed Saadi, indicou que o cessar-fogo deve ser interrompido até que a Cisjordânia seja incluída nele, pois a situação permite a Israel que continue com suas operações militares contra as milícias armadas neste território palestino.
No último domingo (26), a ANP confirmou que as tropas israelenses deixaram suas posições na faixa de Gaza, o que já havia sido anunciado por fontes militares de Israel. O recuo foi ordenado depois que o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, informou no sábado (25) ao primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, sobre um acordo entre as facções palestinas, o qual fixou o cessar-fogo.
No entanto, horas depois o acordo já tinha sido violado pelos braços armados do grupo extremista islâmico Hamas e da Jihad Islâmica.
Com Efe
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