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30/11/2006
-
12h21
da Folha Online
Cerca de 16 milhões de venezuelanos --de uma população de 26 milhões-- estão aptos a votar no próximo domingo (3) para escolher o presidente que dirigirá o país entre 2007 e 2013.
Quase 50% dos eleitores se concentram em cinco Estados do país. Zulia é a região com maior população eleitoral-- com 1. 962. 959 votantes. Em seguida, aparece Miranda, com 1.670.847 eleitores. O Distrito Capital aparece em terceiro, concentrando outros 1.452.735.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, haverá 11 mil postos eleitorais em todo o país e, devido a novas tecnologias implantadas, o tempo de votação de cada eleitor deverá ser de um minuto e vinte segundos --cinco segundos abaixo do tempo registrado em eleições anteriores no país.
Uma pesquisa de intenções de votos divulgada em novembro aponta que Chávez seria reeleito com 52% dos votos nas eleições para a Presidência.
Seu principal opositor, o governador do Estado de Zulia, Manuel Rosales, obteria 25,5% dos votos no estudo, que ainda registrou um alto índice --22,5%-- de indecisos.
O levantamento foi conduzido pela empresa Datanálisis e ouviu 1.600 pessoas entre os dias 23 de outubro e 6 de novembro. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.
Segundo Luiz Vicente León, diretor da Datanálisis, a margem de abstenção poderia chegar a 30 ou 40% nas eleições marcadas para o domingo.
Chávez se elegeu pela primeira vez em 1998, mas passou a ter o mandato contado a partir de 2000, após a aprovação da nova Constituição e de voltar a vencer as eleições.
A lei eleitoral venezuelana proíbe que sejam publicadas pesquisas de intenção de voto durante a semana prévia à realização do pleito, em uma tentativa de impedir que, na reta final, os números se convertam em um elemento de campanha eleitoral.
Sistema eleitoral
O sistema eleitoral da Venezuela prevê um único turno para as eleições presidenciais, por isso, o candidato que obtiver mais votos no domingo --sem importar o índice de participação dos eleitores-- , governará o país entre 2007 e 2013.
Chávez prometeu que, caso vença, promoverá uma reforma para que o chefe de Estado possa exercer mais que dois mandatos consecutivos, como dita a atual lei venezuelana.
A oposição rejeita a intenção de Chávez, vista como barreira para a democracia no Executivo.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) prometeu divulgar os resultados e proclamar o vencedor na noite de domingo ou na manhã de segunda-feira, e proibiu a veiculação de resultados extra-oficiais de qualquer tipo.
Voto eletrônico
A nova Constituição da Venezuela, aprovada em 1999, dispõe que o voto seja eletrônico e sob um sistema automático, imposição que também foi questionada pelos partidos de oposição.
Uma das normas mais criticadas foi a obrigação de o eleitor passar por uma máquina de identificação da impressão digital antes de votar --medida que, segundo o Congresso, visa evitar que seja burlado o princípio de que cada eleitora vote uma só vez.
Inicialmente, a oposição argumento que tal sistema "violaria o voto secreto".
No entanto, em seguida, os opositores retiraram o argumento e criticaram o sistema por considerarem que "causa medo" nos eleitores e aumenta a taxa de abstenção.
Restrições
O Ministério venezuelano do Interior decretou a proibição da venda e do consumo de bebidas alcoólicas em todo o país desde sábado (2) até o anúncio oficial do resultado eleitoral.
Além da "Lei Seca", manifestações públicas, concentrações de pessoas e "quaisquer atos similares que possam prejudicar o desenvolvimento da votação" também foram proibidos.
A campanha eleitoral deve terminar 48 horas antes do início da votação, segundo o sistema eleitoral da Venezuela que, ao contrário de outros países, não limita a quantidade de recursos.
Campanhas
Rosales fez nesta quarta-feira seu último comício de campanha em Maracaibo, capital do Estado Zulia, de onde é governador licenciado. Milhares de pessoas acompanharam o ato.
Chávez encerra sua campanha com um comício em Ciudad Bolivar, no sul do país. Nesta quarta-feira, ele fez dois atos eleitorais nos Estados de Trujillo e Yaracuy.
Rosales pediu que as pessoas saiam de casa para votar no domingo, e convocou seus seguidores a promoverem um "apitaço" e todo o país às 22 h desta quinta-feira, para o que ele definiu como uma "comemoração antecipada da vitória".
No mesmo horário, Chávez deve dar uma entrevista ao canal estatal de TV da Venezuela.
O prazo para campanha eleitoral termina às 6 horas da manhã desta sexta-feira.
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Quase 50% dos eleitores se concentram em cinco Estados do país. Zulia é a região com maior população eleitoral-- com 1. 962. 959 votantes. Em seguida, aparece Miranda, com 1.670.847 eleitores. O Distrito Capital aparece em terceiro, concentrando outros 1.452.735.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, haverá 11 mil postos eleitorais em todo o país e, devido a novas tecnologias implantadas, o tempo de votação de cada eleitor deverá ser de um minuto e vinte segundos --cinco segundos abaixo do tempo registrado em eleições anteriores no país.
Uma pesquisa de intenções de votos divulgada em novembro aponta que Chávez seria reeleito com 52% dos votos nas eleições para a Presidência.
Seu principal opositor, o governador do Estado de Zulia, Manuel Rosales, obteria 25,5% dos votos no estudo, que ainda registrou um alto índice --22,5%-- de indecisos.
O levantamento foi conduzido pela empresa Datanálisis e ouviu 1.600 pessoas entre os dias 23 de outubro e 6 de novembro. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.
Segundo Luiz Vicente León, diretor da Datanálisis, a margem de abstenção poderia chegar a 30 ou 40% nas eleições marcadas para o domingo.
Chávez se elegeu pela primeira vez em 1998, mas passou a ter o mandato contado a partir de 2000, após a aprovação da nova Constituição e de voltar a vencer as eleições.
A lei eleitoral venezuelana proíbe que sejam publicadas pesquisas de intenção de voto durante a semana prévia à realização do pleito, em uma tentativa de impedir que, na reta final, os números se convertam em um elemento de campanha eleitoral.
Sistema eleitoral
O sistema eleitoral da Venezuela prevê um único turno para as eleições presidenciais, por isso, o candidato que obtiver mais votos no domingo --sem importar o índice de participação dos eleitores-- , governará o país entre 2007 e 2013.
Chávez prometeu que, caso vença, promoverá uma reforma para que o chefe de Estado possa exercer mais que dois mandatos consecutivos, como dita a atual lei venezuelana.
A oposição rejeita a intenção de Chávez, vista como barreira para a democracia no Executivo.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) prometeu divulgar os resultados e proclamar o vencedor na noite de domingo ou na manhã de segunda-feira, e proibiu a veiculação de resultados extra-oficiais de qualquer tipo.
Voto eletrônico
A nova Constituição da Venezuela, aprovada em 1999, dispõe que o voto seja eletrônico e sob um sistema automático, imposição que também foi questionada pelos partidos de oposição.
Uma das normas mais criticadas foi a obrigação de o eleitor passar por uma máquina de identificação da impressão digital antes de votar --medida que, segundo o Congresso, visa evitar que seja burlado o princípio de que cada eleitora vote uma só vez.
Inicialmente, a oposição argumento que tal sistema "violaria o voto secreto".
No entanto, em seguida, os opositores retiraram o argumento e criticaram o sistema por considerarem que "causa medo" nos eleitores e aumenta a taxa de abstenção.
Restrições
O Ministério venezuelano do Interior decretou a proibição da venda e do consumo de bebidas alcoólicas em todo o país desde sábado (2) até o anúncio oficial do resultado eleitoral.
Além da "Lei Seca", manifestações públicas, concentrações de pessoas e "quaisquer atos similares que possam prejudicar o desenvolvimento da votação" também foram proibidos.
A campanha eleitoral deve terminar 48 horas antes do início da votação, segundo o sistema eleitoral da Venezuela que, ao contrário de outros países, não limita a quantidade de recursos.
Campanhas
Rosales fez nesta quarta-feira seu último comício de campanha em Maracaibo, capital do Estado Zulia, de onde é governador licenciado. Milhares de pessoas acompanharam o ato.
Chávez encerra sua campanha com um comício em Ciudad Bolivar, no sul do país. Nesta quarta-feira, ele fez dois atos eleitorais nos Estados de Trujillo e Yaracuy.
Rosales pediu que as pessoas saiam de casa para votar no domingo, e convocou seus seguidores a promoverem um "apitaço" e todo o país às 22 h desta quinta-feira, para o que ele definiu como uma "comemoração antecipada da vitória".
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