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30/11/2006 - 21h07

Chávez e Rosales encerram campanha que renovou política na Venezuela

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da France Presse, em Caracas

A Venezuela concluiu nesta quinta-feira uma campanha eleitoral que, segundo analistas, devolveu ao país o exercício da política, antes da eleição presidencial do próximo domingo, na qual o atual presidente e favorito na disputa, Hugo Chávez, enfrentará o opositor Manuel Rosales.

Neste último dia, no qual a propaganda política ainda era permitida, Chávez optou por dar uma entrevista coletiva à imprensa nacional e internacional, enquanto Rosales decidiu realizar um ato de juramento diante de testemunhas eleitorais.

Na véspera, Rosales fez seu último comício em Maracaibo (500 km a oeste de Caracas), no estado de Zulia, do qual é governador, com a promessa de reconciliar o país, após anos de intensa polarização, dividido entre chavistas e antichavistas.

Rosales convocou os venezulanos a fazerem, a partir das 22h de hoje (0h de Brasília) "uma grande festa", com fogos de artifício e buzinaços, para marcar o início da mobilização final para domingo.

Ambos concluíram suas campanhas em âmbito nacional no fim de semana passado, em Caracas, com comícios que tiveram a presença de milhares de pessoas, em um clima festivo, contrastando com a atmosfera de conflito dos anos anteriores.

Nesta quinta-feira, Chávez avaliou que a campanha eleitoral "foi positiva, de muita alegria, de muito júbilo, de muita agitação" e comemorou que não tenha sido registrado nenhum incidente violento.

Ontem, Rosales pediu aos venezuelanos que votem "livres, como manda nossa consciência e nosso coração [...] Esta é a hora da luta, da liberdade e da vitória".

Para o sociólogo Ignacio Avalos, membro do grupo de observadores venezuelanos Ojo Electoral (Olho Eleitoral), a melhor coisa desta campanha foi "que se recuperou a política entendida como o exercício da negociação e busca de consensos".

Chávez, que está há oito anos na presidência, vive um momento favorável, com um alto crescimento da economia impulsionado pelos altos preços do petróleo. Até agora, ele aparece com até 30 pontos de vantagem nas pesquisas de intenção de voto.

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