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30/11/2006
-
22h49
da France Presse, em Caracas
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, exortou, nesta quinta-feira, o candidato Manuel Rosales a reconhecer sua reeleição nas eleições do próximo domingo, destacando que "o país precisa aceitar isto".
"Vamos ganhar e, desde já, o país deve aceitar isto", disse o presidente em entrevista coletiva, insistindo que seus "oponentes" precisam "assumir a derrota".
"Vou ficar atento à mensagem da oposição" para reconhecer os resultados, como ocorreu no Brasil e na Nicarágua, disse Chávez.
O presidente autorizou o ministro do Interior, Jesse Chacón, a celebrar uma reunião com "setores racionais da oposição que vêem com preocupação" planos para desestabilizar o processo eleitoral.
Após pedir à oposição que "dê uma demonstração" de apego à democracia, Chávez revelou que uma de suas primeiras medidas depois da reeleição será formar uma comissão para reformar a Constituição Bolivariana, vigente desde 1999, adotando a reeleição presidencial ilimitada.
A comissão para criar uma "nova arquitetura do Estado" deverá "estudar a possibilidade de uma reeleição indefinida, com toda a liberdade da oposição para apresentar candidatos".
Chávez comparou sua reeleição à de Luiz Inácio Lula da Silva, e antecipou que em 2007 seu aliado argentino, Néstor Kirchner, também permanecerá no poder para "uma nova etapa para aprofundar o espaço sul-americano".
"Disse a Kirchner na noite passada: Lula já ganhou e vou ganhar no domingo. No ano que vem, será você, vai se preparando. No ano que vem, há eleições na Argentina", disse Chávez aos jornalistas.
"Vamos continuar fortalecendo o eixo Caracas-Brasília-Buenos Aires e a integração com (o presidente eleito do Equador, Rafael) Correa, que é economista."
Como parte dos novos tempos da esquerda latino-americana, Chávez celebrou também os recentes acontecimentos na Bolívia: "Na noite passada, vi Evo Morales aplicar a reforma agrária e dar terras aos índios."
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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, exortou, nesta quinta-feira, o candidato Manuel Rosales a reconhecer sua reeleição nas eleições do próximo domingo, destacando que "o país precisa aceitar isto".
"Vamos ganhar e, desde já, o país deve aceitar isto", disse o presidente em entrevista coletiva, insistindo que seus "oponentes" precisam "assumir a derrota".
"Vou ficar atento à mensagem da oposição" para reconhecer os resultados, como ocorreu no Brasil e na Nicarágua, disse Chávez.
O presidente autorizou o ministro do Interior, Jesse Chacón, a celebrar uma reunião com "setores racionais da oposição que vêem com preocupação" planos para desestabilizar o processo eleitoral.
Após pedir à oposição que "dê uma demonstração" de apego à democracia, Chávez revelou que uma de suas primeiras medidas depois da reeleição será formar uma comissão para reformar a Constituição Bolivariana, vigente desde 1999, adotando a reeleição presidencial ilimitada.
A comissão para criar uma "nova arquitetura do Estado" deverá "estudar a possibilidade de uma reeleição indefinida, com toda a liberdade da oposição para apresentar candidatos".
Chávez comparou sua reeleição à de Luiz Inácio Lula da Silva, e antecipou que em 2007 seu aliado argentino, Néstor Kirchner, também permanecerá no poder para "uma nova etapa para aprofundar o espaço sul-americano".
"Disse a Kirchner na noite passada: Lula já ganhou e vou ganhar no domingo. No ano que vem, será você, vai se preparando. No ano que vem, há eleições na Argentina", disse Chávez aos jornalistas.
"Vamos continuar fortalecendo o eixo Caracas-Brasília-Buenos Aires e a integração com (o presidente eleito do Equador, Rafael) Correa, que é economista."
Como parte dos novos tempos da esquerda latino-americana, Chávez celebrou também os recentes acontecimentos na Bolívia: "Na noite passada, vi Evo Morales aplicar a reforma agrária e dar terras aos índios."
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