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02/12/2006
-
11h38
da Efe, em Londres
A quantidade de polônio 210 achada no corpo do ex-espião russo Alexander Litvinenko poderia tê-lo matado cem vezes, revelou hoje o jornal britânico "The Guardian".
Segundo a publicação, adquirir essa dose teria custado 20 milhões de libras (cerca de US$ 40 milhões). Em uma carta só divulgada após sua morte, o ex-agente secreto, que morreu em 23 de novembro no University College Hospital de Londres, acusou Putin pelo envenenamento.
Ontem, três patologistas fizeram a necropsia do corpo do ex-espião no Royal London Hospital.
Todos os que participaram do exame vestiram trajes especiais para evitar a contaminação pelos resíduos do polônio-210. Porém, os resultados da análise só ficarão prontos daqui a vários dias.
Exames realizados em duas pessoas que mantiveram contato com Litvinenko deram resultado positivo em exames para contaminação por polônio-210 --o professor italiano com quem o ex-agente se reuniu no dia em ficou doente, Mario Scaramella, e a mulher do russo, Marina.
A polícia britânica agora investiga se Scaramella foi envenenado intencionalmente.
Vestígios de substâncias radioativas foram achados em 12 lugares de Londres.
Reunião
No dia 1º de novembro, o professor italiano se encontrou com Litvinenko, um crítico do presidente russo, Vladimir Putin, em um restaurante japonês do centro de Londres.
Segundo informações do próprio Scaramella, no encontro, apenas Litvinenko comeu, enquanto ele se limitou a beber uma garrafa de água.
A imprensa britânica informou que, no encontro, Scaramella forneceu ao ex-espião nomes de pessoas que poderiam estar envolvidas no assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaya, e o alertou que os dois eram alvo de um grupo de ex-agentes do KGB.
Negócios
Fontes dos serviços de segurança consultados pelo "The Times" dizem que a morte de Litvinenko pode estar relacionada às atividades profissionais do ex-espião.
Aparentemente, ele trabalhava com empresários russos envolvidos no lucrativo setor energético e em negócios de segurança particular.
Nos últimos dias, as suspeitas recaíram sobre Andrei Lugovoy, um ex-agente do KGB com o qual Litvinenko se encontrou no mesmo dia da reunião com Scaramella num hotel do centro de Londres, segundo o "The Times".
Em uma carta só divulgada após sua morte, o ex-agente secreto, que morreu no University College Hospital de Londres após o rápido agravamento do seu estado de saúde, acusou Putin de estar envolvido na morte de Politkovskaya.
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Polônio achado em ex-espião poderia tê-lo matado cem vezes
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A quantidade de polônio 210 achada no corpo do ex-espião russo Alexander Litvinenko poderia tê-lo matado cem vezes, revelou hoje o jornal britânico "The Guardian".
Segundo a publicação, adquirir essa dose teria custado 20 milhões de libras (cerca de US$ 40 milhões). Em uma carta só divulgada após sua morte, o ex-agente secreto, que morreu em 23 de novembro no University College Hospital de Londres, acusou Putin pelo envenenamento.
Ontem, três patologistas fizeram a necropsia do corpo do ex-espião no Royal London Hospital.
Todos os que participaram do exame vestiram trajes especiais para evitar a contaminação pelos resíduos do polônio-210. Porém, os resultados da análise só ficarão prontos daqui a vários dias.
Exames realizados em duas pessoas que mantiveram contato com Litvinenko deram resultado positivo em exames para contaminação por polônio-210 --o professor italiano com quem o ex-agente se reuniu no dia em ficou doente, Mario Scaramella, e a mulher do russo, Marina.
A polícia britânica agora investiga se Scaramella foi envenenado intencionalmente.
Vestígios de substâncias radioativas foram achados em 12 lugares de Londres.
Reunião
No dia 1º de novembro, o professor italiano se encontrou com Litvinenko, um crítico do presidente russo, Vladimir Putin, em um restaurante japonês do centro de Londres.
Segundo informações do próprio Scaramella, no encontro, apenas Litvinenko comeu, enquanto ele se limitou a beber uma garrafa de água.
A imprensa britânica informou que, no encontro, Scaramella forneceu ao ex-espião nomes de pessoas que poderiam estar envolvidas no assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaya, e o alertou que os dois eram alvo de um grupo de ex-agentes do KGB.
Negócios
Fontes dos serviços de segurança consultados pelo "The Times" dizem que a morte de Litvinenko pode estar relacionada às atividades profissionais do ex-espião.
Aparentemente, ele trabalhava com empresários russos envolvidos no lucrativo setor energético e em negócios de segurança particular.
Nos últimos dias, as suspeitas recaíram sobre Andrei Lugovoy, um ex-agente do KGB com o qual Litvinenko se encontrou no mesmo dia da reunião com Scaramella num hotel do centro de Londres, segundo o "The Times".
Em uma carta só divulgada após sua morte, o ex-agente secreto, que morreu no University College Hospital de Londres após o rápido agravamento do seu estado de saúde, acusou Putin de estar envolvido na morte de Politkovskaya.
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