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03/12/2006
-
15h49
da Efe, em Londres
O governo britânico pretende que a investigação sobre a morte do ex-espião russo Alexander Litvinenko, 43, seja realizada em nível internacional, e pensa em expor o caso amanhã diante de um Conselho de Ministros da União Européia (UE).
O ministro do Interior do Reino Unido, John Reid, declarou hoje à rede de TV britânica "Sky News" que a polícia acompanhará a investigação "dentro ou fora do Reino Unido, seja onde for".
"A polícia falará com quem considerar necessário, neste país ou no exterior", afirmou.
O jornal "The Observer" revelou neste domingo que agentes da Scotland Yard que participam da investigação viajaram para Washington para interrogar o ex-agente do KGB Yuri Shvets.
Ele seria um contato do professor italiano Mario Scaramella, que se reuniu com Litvinenko em Londres, em 1º de novembro.
Reid também disse que abordaria a morte de Litvinenko --que morreu em 23 de novembro devido a exposição a uma alta dose de polônio 210-- na reunião do Conselho de Ministros de Justiça e Interior da União Européia, que será realizada nesta segunda-feira, em Bruxelas.
O ministro do Interior britânico se negou a comentar as informações de que o Kremlin estaria envolvido na morte de Litvinenko, que era um feroz crítico do presidente russo, Vladimir Putin.
Dinheiro
O jornal britânico "The Sunday Telegraph" informou que Yevgueni Limanov --que teria advertido Litvinenko e Mario Scaramella por e-mail de que o Kremlin queria matá-los-- recebia dinheiro de Boris Berezovsky, magnata russo exilado em Londres.
Até agora, Limanov tinha sido apresentado como um ex-agente do KGB foragido na França, e protegido pelos serviços secretos desse país, mas o "The Sunday Telegraph" informou que Berezovsky contribuiu para financiar algumas de suas atividades contra o Kremlin.
Segundo o jornal, Berezovsky financiou um portal na internet criado por Limanov para montar campanhas contra Putin.
Os novos dados sobre as conexões entre Limanov e Berzovsky colocam em xeque o e-mail em questão e o papel de Berezovsky no caso, segundo o "The Sunday Telegraph".
Complô
Os críticos do magnata o acusam de ter orquestrado uma campanha de mídia para culpar seu arquiinimigo Putin pela morte de Litvinenko.
Para complicar ainda mais a confusa história, Lugovoi, um dos agentes russos suspeitos de estar por trás do envenenamento de Litvinenko, assegura que alguém preparou uma armadilha contra ele, segundo o "The Sunday Times".
O jornal afirma que Lugovoi admitiu estar contaminado pelo elemento radioativo, mas negou que ele e os também russos Dmitri Kovtun e Viacheslav Sokolenko estivessem envolvidos em um complô para matar Litvinenko.
Os três se reuniram com Litvinenko em Londres em 1º de novembro, dia em que este foi envenenado.
"Suspeitamos que alguém preparou uma armadilha. Alguém nos contaminou com essa substância para sermos acusados e, desta forma, distrair a polícia", afirmou Lugovoi.
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O governo britânico pretende que a investigação sobre a morte do ex-espião russo Alexander Litvinenko, 43, seja realizada em nível internacional, e pensa em expor o caso amanhã diante de um Conselho de Ministros da União Européia (UE).
O ministro do Interior do Reino Unido, John Reid, declarou hoje à rede de TV britânica "Sky News" que a polícia acompanhará a investigação "dentro ou fora do Reino Unido, seja onde for".
"A polícia falará com quem considerar necessário, neste país ou no exterior", afirmou.
O jornal "The Observer" revelou neste domingo que agentes da Scotland Yard que participam da investigação viajaram para Washington para interrogar o ex-agente do KGB Yuri Shvets.
Ele seria um contato do professor italiano Mario Scaramella, que se reuniu com Litvinenko em Londres, em 1º de novembro.
Reid também disse que abordaria a morte de Litvinenko --que morreu em 23 de novembro devido a exposição a uma alta dose de polônio 210-- na reunião do Conselho de Ministros de Justiça e Interior da União Européia, que será realizada nesta segunda-feira, em Bruxelas.
O ministro do Interior britânico se negou a comentar as informações de que o Kremlin estaria envolvido na morte de Litvinenko, que era um feroz crítico do presidente russo, Vladimir Putin.
Dinheiro
O jornal britânico "The Sunday Telegraph" informou que Yevgueni Limanov --que teria advertido Litvinenko e Mario Scaramella por e-mail de que o Kremlin queria matá-los-- recebia dinheiro de Boris Berezovsky, magnata russo exilado em Londres.
Até agora, Limanov tinha sido apresentado como um ex-agente do KGB foragido na França, e protegido pelos serviços secretos desse país, mas o "The Sunday Telegraph" informou que Berezovsky contribuiu para financiar algumas de suas atividades contra o Kremlin.
Segundo o jornal, Berezovsky financiou um portal na internet criado por Limanov para montar campanhas contra Putin.
Os novos dados sobre as conexões entre Limanov e Berzovsky colocam em xeque o e-mail em questão e o papel de Berezovsky no caso, segundo o "The Sunday Telegraph".
Complô
Os críticos do magnata o acusam de ter orquestrado uma campanha de mídia para culpar seu arquiinimigo Putin pela morte de Litvinenko.
Para complicar ainda mais a confusa história, Lugovoi, um dos agentes russos suspeitos de estar por trás do envenenamento de Litvinenko, assegura que alguém preparou uma armadilha contra ele, segundo o "The Sunday Times".
O jornal afirma que Lugovoi admitiu estar contaminado pelo elemento radioativo, mas negou que ele e os também russos Dmitri Kovtun e Viacheslav Sokolenko estivessem envolvidos em um complô para matar Litvinenko.
Os três se reuniram com Litvinenko em Londres em 1º de novembro, dia em que este foi envenenado.
"Suspeitamos que alguém preparou uma armadilha. Alguém nos contaminou com essa substância para sermos acusados e, desta forma, distrair a polícia", afirmou Lugovoi.
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