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04/12/2006
-
10h29
da France Presse, em Moscou
O ex-agente russo Alexander Litvinenko queria ser enterrado segundo os rituais muçulmanos, declarou seu pai em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal russo Kommersant, onde acusou os serviços especiais russos e o presidente Vladimir Putin de tê-lo assassinado.
"Eu disse a ele no hospital: 'Meu filho, acendi uma vela por você a São Sérgio de Radonej e rezei por sua alma'. E ele me respondeu: 'Papai, quero ser enterrado segundo os rituais muçulmanos'", afirmou Valter Litvinenko.
"Não tenho dúvidas de que foram os serviços especiais russos que fizeram isso com a autorização do presidente Putin", reiterou o pai de Litvinenko.
Indagado sobre as informações da imprensa britânica de que Alexander Litvinenko pode ter sido assassinado por veteranos dos serviços secretos, Valter Litvinenko negou as afirmações.
"Nenhuma organização de veteranos teria ousado matar um ex-colaborador do serviços secretos. Trata-se de uma ordem dada a nível mais alto", afirmou.
No final de semana, o "Daily Telegraph" publicou um documento que acusa os serviços secretos russos e um grupo de veteranos chamado "Dignidade e Honor", dirigido por um coronel russo, Valentin Velichko, de ter matado várias pessoas consideradas prejudiciais para os interesses russos.
Segundo Valter Litvinenko, seu filho "sabia quem matou Anna Politkovskaya", a jornalista russa de oposição assassinada em 7 de outubro em Moscou. "Ele também podia testemunhar sobre outros crimes dos serviços secretos russos, principalmente no Cáucaso do Norte", acrescentou.
Alexander Litvinenko morreu em 23 de novembro no University College Hospital de Londres após ser envenenado com polônio 210, uma substância altamente radioativa.
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Ex-espião pediu para ser enterrado segundo rituais muçulmanos
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O ex-agente russo Alexander Litvinenko queria ser enterrado segundo os rituais muçulmanos, declarou seu pai em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal russo Kommersant, onde acusou os serviços especiais russos e o presidente Vladimir Putin de tê-lo assassinado.
"Eu disse a ele no hospital: 'Meu filho, acendi uma vela por você a São Sérgio de Radonej e rezei por sua alma'. E ele me respondeu: 'Papai, quero ser enterrado segundo os rituais muçulmanos'", afirmou Valter Litvinenko.
Efe |
Alexander Litvinenko, ex-espião russo envenenado em Londres |
Indagado sobre as informações da imprensa britânica de que Alexander Litvinenko pode ter sido assassinado por veteranos dos serviços secretos, Valter Litvinenko negou as afirmações.
"Nenhuma organização de veteranos teria ousado matar um ex-colaborador do serviços secretos. Trata-se de uma ordem dada a nível mais alto", afirmou.
No final de semana, o "Daily Telegraph" publicou um documento que acusa os serviços secretos russos e um grupo de veteranos chamado "Dignidade e Honor", dirigido por um coronel russo, Valentin Velichko, de ter matado várias pessoas consideradas prejudiciais para os interesses russos.
Segundo Valter Litvinenko, seu filho "sabia quem matou Anna Politkovskaya", a jornalista russa de oposição assassinada em 7 de outubro em Moscou. "Ele também podia testemunhar sobre outros crimes dos serviços secretos russos, principalmente no Cáucaso do Norte", acrescentou.
Alexander Litvinenko morreu em 23 de novembro no University College Hospital de Londres após ser envenenado com polônio 210, uma substância altamente radioativa.
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