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04/12/2006 - 22h18

Unidade israelense mata palestino na Cisjordânia

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da Efe, em Ramala

Soldados de uma unidade especial do Exército israelense mataram hoje um miliciano palestino e feriram outro com gravidade em uma cafeteria da cidade de Tulkarem, na Cisjordânia, informaram fontes palestinas.

Mahmoud Abdel Al, 23, estava em uma cafeteria quando soldados israelenses atiraram contra ele, informaram as testemunhas.

Até o momento, não se sabe se Abdel Al era um miliciano ou um civil não envolvido em hostilidades contra Israel.

Anan Jaish e um jovem de 16 anos também ficaram gravemente feridos.

Fontes militares israelenses informaram que foi uma operação para prender Jaish, um miliciano das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa supostamente responsável de planejar um ataque suicida contra Israel, que foi ferido quando tentava escapar.

Jaish, que inicialmente foi dado como morto, foi transferido para um hospital israelense.

Os soldados, da chamada Polícia de Fronteiras, cercaram a cafeteria na rua Yafa sob rajadas de metralhadora e dispararam em direção ao seu interior, informaram as testemunhas.

Além disso, os soldados detiveram vários dos palestinos que estavam na cafeteria.

Em 26 de novembro, palestinos e israelenses declararam um cessar-fogo na faixa de Gaza.

Apesar de, por enquanto, o acordo não incluir a Cisjordânia, as autoridades palestinas pediram a Israel que mantenha a trégua também nesse território, devido ao fato de os milicianos palestinos em Gaza responderem às agressões israelenses nesta região.

Cessar-fogo

O cessar-fogo estipulado pelo primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, entrou em uma fase de incertezas após uma série de pressões em ambas as partes que ameaçam sua continuidade, segundo afirmações de líderes nesta segunda-feira.

"O cessar-fogo --em vigor desde 26 de novembro-- pode terminar nesta semana devido às lutas internas palestinas", disse o primeiro-ministro israelense em declarações divulgadas nesta manhã pela rádio militar.

Olmert, que se vê pressionado no Conselho de Ministros pelo titular da pasta da Defesa, Amir Peretz, e por círculos militares, assegurou que a trégua não pode continuar por muito tempo se as milícias palestinas continuarem a disparar foguetes contra Israel.

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