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06/12/2006
-
15h32
da Folha Online
O professor italiano que se reuniu com o ex-espião russo Alexander Litvinenko, 43, em 1º de novembro --dia em que ele sentiu-se mal-- deixou hoje o hospital em após ser submetido a exames que não apontaram sinais de contaminação radioativa.
O porta-voz do Hospital University College, Ian Lloyd, afirmou que Mario Scaramella recebeu alta por volta do meio-dia e apresentava "em boa saúde".
Scaramella foi hospitalizado após testes que indicaram a presença de polônio 210 --elemento radioativo que matou Litvinenko-- em seu organismo no mês passado.
Nesta quarta-feira, fontes da polícia britânica informaram que vestígios do mesmo elemento foram encontrados em um estádio de Londres onde um dos principais elementos da investigação assistiu a um jogo de futebol em 1º novembro.
A radiação detectada não representa risco para a saúde pública, segundo Katherine Lewis, porta-voz da Agência de Proteção à Saúde. Autoridades britânicas seguem um rastro radioativo deixado em vários locais de Londres, entre eles, em um restaurante de sushi no centro da cidade, onde o ex-espião reuniu-se com Scaramella antes de passar mal.
Andrei Lugovoi, ex-agente russo que está hospitalizado em Moscou para passar por testes por suposta contaminação radioativa, assistiu a um jogo no estádio em Londres em 1º de novembro.
Ex-agente da KGB, Lugovoi afirmou à rádio Ekho Moskvy que conhece Litvinenko há uma década. Ele afirma que costumava se encontrar esporadicamente com o ex-espião em Londres.
Lugovoi viajou a Londres três vezes no mês anterior à morte de Litvinenko, e se encontrou com o ex-espião em quatro ocasiões, segundo a mídia russa.
Funeral
O funeral de Litvinenko deve acontecer ainda nesta semana. Segundo seu pai, Walter, seu filho havia se convertido para o islã e desejava ser sepultado sob rituais muçulmanos.
Segundo o líder rebelde tchetcheno Akhmed Zakayev, o ex-espião pediu para ser convertido ao islã dias antes de sua morte. "Eu não dei atenção, mas ele voltou várias vezes ao assunto".
De acordo com Zakayev, um dia antes de sua morte, Litvinenko recebeu no hospital a visita de um imã que leu versos do Alcorão em geral lidos a alguém em leito de morte.
O amigo do ex-espião Alex Goldfarb confirmou a visita de um imã ao hospital, mas não confirmou a conversão. "Ele era uma pessoa não-religiosa desde que eu o conheci", afirmou.
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O professor italiano que se reuniu com o ex-espião russo Alexander Litvinenko, 43, em 1º de novembro --dia em que ele sentiu-se mal-- deixou hoje o hospital em após ser submetido a exames que não apontaram sinais de contaminação radioativa.
O porta-voz do Hospital University College, Ian Lloyd, afirmou que Mario Scaramella recebeu alta por volta do meio-dia e apresentava "em boa saúde".
Scaramella foi hospitalizado após testes que indicaram a presença de polônio 210 --elemento radioativo que matou Litvinenko-- em seu organismo no mês passado.
Nesta quarta-feira, fontes da polícia britânica informaram que vestígios do mesmo elemento foram encontrados em um estádio de Londres onde um dos principais elementos da investigação assistiu a um jogo de futebol em 1º novembro.
Reuters |
O italiano Mario Scaramella, que foi liberado hoje do hospital em Londres |
Andrei Lugovoi, ex-agente russo que está hospitalizado em Moscou para passar por testes por suposta contaminação radioativa, assistiu a um jogo no estádio em Londres em 1º de novembro.
Ex-agente da KGB, Lugovoi afirmou à rádio Ekho Moskvy que conhece Litvinenko há uma década. Ele afirma que costumava se encontrar esporadicamente com o ex-espião em Londres.
Lugovoi viajou a Londres três vezes no mês anterior à morte de Litvinenko, e se encontrou com o ex-espião em quatro ocasiões, segundo a mídia russa.
Funeral
O funeral de Litvinenko deve acontecer ainda nesta semana. Segundo seu pai, Walter, seu filho havia se convertido para o islã e desejava ser sepultado sob rituais muçulmanos.
Segundo o líder rebelde tchetcheno Akhmed Zakayev, o ex-espião pediu para ser convertido ao islã dias antes de sua morte. "Eu não dei atenção, mas ele voltou várias vezes ao assunto".
De acordo com Zakayev, um dia antes de sua morte, Litvinenko recebeu no hospital a visita de um imã que leu versos do Alcorão em geral lidos a alguém em leito de morte.
O amigo do ex-espião Alex Goldfarb confirmou a visita de um imã ao hospital, mas não confirmou a conversão. "Ele era uma pessoa não-religiosa desde que eu o conheci", afirmou.
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