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07/12/2006
-
10h38
da France Presse, em Londres
O ex-premiê russo Egor Gaidar afirmou em entrevista ao jornal britânico "Financial Times" que acredita ter sido envenenado, acusando "adversários ou conhecidos do governo russo".
Gaidar, vítima de um mal misterioso durante uma viagem a Irlanda, recebeu alta na segunda-feira (4) do hospital moscovita no qual estava internado. O ex-premiê ficou doente um dia depois da morte, em Londres, do ex-espião russo Alexander Litvinenko, 43, que morreu em 23 de novembro de envenenamento com polônio 210, uma substância altamente radioativa.
"Quando, no dia 25 de novembro à tarde, me passou pela cabeça a idéia de que o que aconteceu poderia ter sido o resultado de ações de alguém, comecei a me questionar quem poderia ter orquestrado isto. Quem poderia ter obtido benefícios?", questiona Gaidar.
"Quase imediatamente, rejeitei a idéia de uma cumplicidade do governo russo. Depois da morte de Alexander Litvinenko, outra morte violenta de um russo conhecido no dia seguinte era a última coisa que as autoridades russas poderiam desejar", acrescentou o ex-chefe de governo.
"O mais verossímil é que os adversários na sombra ou conhecidos das autoridades russas estejam por trás destes atos, aqueles interessados em uma deterioração radical das relações entre Rússia e Ocidente", completou Gaidar.
Autoridades de saúde da Irlanda não detectaram qualquer vestígio de radioatividade nos locais que Gaidar visitou no país.
Valeri Natarov, porta-voz de Gaidar, destacou que a hipótese de um envenenamento por radiação foi descartada.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Rússia
Leia cobertura completa sobre a ameaça radioativa em Londres
Ex-premiê russo Egor Gaidar acredita ter sido envenenado
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O ex-premiê russo Egor Gaidar afirmou em entrevista ao jornal britânico "Financial Times" que acredita ter sido envenenado, acusando "adversários ou conhecidos do governo russo".
Gaidar, vítima de um mal misterioso durante uma viagem a Irlanda, recebeu alta na segunda-feira (4) do hospital moscovita no qual estava internado. O ex-premiê ficou doente um dia depois da morte, em Londres, do ex-espião russo Alexander Litvinenko, 43, que morreu em 23 de novembro de envenenamento com polônio 210, uma substância altamente radioativa.
"Quando, no dia 25 de novembro à tarde, me passou pela cabeça a idéia de que o que aconteceu poderia ter sido o resultado de ações de alguém, comecei a me questionar quem poderia ter orquestrado isto. Quem poderia ter obtido benefícios?", questiona Gaidar.
"Quase imediatamente, rejeitei a idéia de uma cumplicidade do governo russo. Depois da morte de Alexander Litvinenko, outra morte violenta de um russo conhecido no dia seguinte era a última coisa que as autoridades russas poderiam desejar", acrescentou o ex-chefe de governo.
"O mais verossímil é que os adversários na sombra ou conhecidos das autoridades russas estejam por trás destes atos, aqueles interessados em uma deterioração radical das relações entre Rússia e Ocidente", completou Gaidar.
Autoridades de saúde da Irlanda não detectaram qualquer vestígio de radioatividade nos locais que Gaidar visitou no país.
Valeri Natarov, porta-voz de Gaidar, destacou que a hipótese de um envenenamento por radiação foi descartada.
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