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09/12/2006 - 11h06

Testes indicam que motorista de Lady Di estava bêbado

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da Efe

Novos testes de DNA indicam que Henri Paul, o motorista do automóvel no qual a princesa Diana de Gales viajava quando morreu, em 1997, estava bêbado na noite do trágico acidente em Paris, segundo a rede britânica BBC.

Os testes, feitos no último ano pelas autoridades francesas, confirmam os exames originais que indicavam que Paul estava acima do limite de álcool permitido aos motoristas na França, segundo o programa "Como morreu Diana: Os Arquivos da Conspiração", que será exibido neste domingo (10) pela BBC.

No acidente, além de Diana, morreu seu namorado Dodi al Fayed, filho de Mohammed al Fayed (dono da loja de departamentos Harrods), e o motorista. O único sobrevivente é Trevor Rees-Jones, guarda-costas da princesa.

Os resultados dos testes de DNA demonstram, além disso, que os exames de sangue originais do motorista não foram alterados, como sugeriram algumas teorias.

Investigação

Essas novas provas, acrescenta a BBC, farão parte da investigação sobre a morte de Diana realizada pelo ex-chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Lorde John Stevens, para esclarecer de uma vez por todas as circunstâncias do acidente.

A investigação original sobre o acidente em Paris é considerada a maior na história francesa e foi realizada pela Brigada Criminal, a maior força policial do país. Após dois anos de pesquisas, as autoridades francesas chegaram à conclusão de que a morte de Diana se deveu a um acidente.

Segundo essa investigação, Henri Paul estava bêbado na noite do acidente e dirigia em alta velocidade. No entanto, desde 1997 circulam diferentes teorias, especialmente porque Mohammed al Fayed insistiu em que os serviços secretos britânicos estiveram por trás da tragédia para impedir que Diana se casasse com seu filho.

Outra teoria que circula na imprensa, mas que nunca chegou a ser comprovada, é de que a princesa estava grávida. O que ainda não foi esclarecido é o que aconteceu com o outro automóvel envolvido no acidente de Diana, o que alimentou as teorias de uma conspiração para matá-la, diz a BBC.

Gravidez

O professor Andre Lienhart, que fez parte da investigação original francesa, disse à BBC que teve acesso às cópias da autópsia feita em Diana após sua morte. "A autópsia mostrou que ela não estava grávida", afirmou Lienhart.

"Não acho que seja possível impedir os rumores. O que está claro é que todo o pessoal médico e os auxiliares médicos que trabalharam naquela noite queriam salvar as pessoas que atendiam. Isso é algo que não se pode questionar", acrescentou.

"O que é certo é que ela não usava o cinto de segurança e isto piorou as coisas", acrescentou Lienhart.

Espera-se que a nova investigação da polícia de Londres, que será revelada em breve, indique que o assédio dos fotógrafos foi o motivo que levou o motorista do Mercedes que levava Diana a dirigir em alta velocidade.

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