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10/12/2006
-
17h17
da Folha Online
O advogado chileno Hugo Gutierrez, defensor de causas relacionadas com violações dos direitos humanos, lamentou neste domingo que o ditador Augusto Pinochet, 91, tenha morrido sem ter sido condenado pelos "atos horríveis" realizados durante seu governo de 17 anos (1973-1990) e dos quais era acusado.
"Este criminoso se foi deste mundo sem conhecer o significado de uma sentença condenatória por todos os seus atos horríveis", disse Gutierrez ao ser informado da morte do ex-ditador, que ocorreu às 14h15 em Santiago (15h15 pelo horário de Brasília).
Pinochet, 91, morreu uma semana depois de ter sofrido um infarto do miocárdio, após o qual permaneceu internado no Hospital Militar de Santiago, no Chile.
Os tribunais de Justiça chilenos levavam adiante cerca de 300 acusações criminais contra Pinochet pelas mais de 3.000 vítimas --entre mortos e desaparecidos-- de sua ditadura.
O ex-ditador era investigado também por enriquecimento ilícito. Segundo a agência de notícias France Presse, mais de 100 contas bancárias secretas foram descobertas no Riggs Bank de Washington e outras instituições bancárias, que acumulavam mais de US$ 27 milhões.
Em dois processos --os casos "Caravana da Morte" e "Operação Cóndor"-- o ex-ditador alegou sofrer de leve demência, o que, ao lado de outros problemas de saúde, evitou que o julgamento seguisse propriamente.
Com France Presse e agências internacionais
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O advogado chileno Hugo Gutierrez, defensor de causas relacionadas com violações dos direitos humanos, lamentou neste domingo que o ditador Augusto Pinochet, 91, tenha morrido sem ter sido condenado pelos "atos horríveis" realizados durante seu governo de 17 anos (1973-1990) e dos quais era acusado.
"Este criminoso se foi deste mundo sem conhecer o significado de uma sentença condenatória por todos os seus atos horríveis", disse Gutierrez ao ser informado da morte do ex-ditador, que ocorreu às 14h15 em Santiago (15h15 pelo horário de Brasília).
Pinochet, 91, morreu uma semana depois de ter sofrido um infarto do miocárdio, após o qual permaneceu internado no Hospital Militar de Santiago, no Chile.
Os tribunais de Justiça chilenos levavam adiante cerca de 300 acusações criminais contra Pinochet pelas mais de 3.000 vítimas --entre mortos e desaparecidos-- de sua ditadura.
O ex-ditador era investigado também por enriquecimento ilícito. Segundo a agência de notícias France Presse, mais de 100 contas bancárias secretas foram descobertas no Riggs Bank de Washington e outras instituições bancárias, que acumulavam mais de US$ 27 milhões.
Em dois processos --os casos "Caravana da Morte" e "Operação Cóndor"-- o ex-ditador alegou sofrer de leve demência, o que, ao lado de outros problemas de saúde, evitou que o julgamento seguisse propriamente.
Com France Presse e agências internacionais
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