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10/12/2006
-
18h25
da France Presse, em Paris
A advogada francesa Sophie Thonon, defensora das famílias de desaparecidos franceses no Chile, falou de sua frustração pela morte do ditador chileno Augusto Pinochet, destacando que a "cólera das famílias" pela lentidão judicial será expressada agora "com ainda mais razão".
"Minha reação é de frustração, pois parecia que ele estava melhorando e que viveria mais alguns meses ou anos, a tempo de ser julgado", comentou Thonon.
"Mas é grande o sentimento de cólera contra a justiça francesa, a chilena, e a de outros países que não tomaram medidas a tempo para julgar Pinochet antes de sua morte", acrescentou.
"A cólera das famílias está presente há muito tempo, e agora será expressada com mais razão ainda", destacou Sophie Thonon, que representa os interesses das famílias de cinco franceses desaparecidos.
Em dezembro de 2005, a promotoria de Paris requereu a apresentação do general Pinochet ante o tribunal criminal de Paris por "cumplicidade na detenção e prisão arbitrária com circunstâncias agravantes de atos de tortura ou de barbárie." A ordem, no entanto, ainda não foi emitida.
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"Minha reação é de frustração, pois parecia que ele estava melhorando e que viveria mais alguns meses ou anos, a tempo de ser julgado", comentou Thonon.
"Mas é grande o sentimento de cólera contra a justiça francesa, a chilena, e a de outros países que não tomaram medidas a tempo para julgar Pinochet antes de sua morte", acrescentou.
"A cólera das famílias está presente há muito tempo, e agora será expressada com mais razão ainda", destacou Sophie Thonon, que representa os interesses das famílias de cinco franceses desaparecidos.
Em dezembro de 2005, a promotoria de Paris requereu a apresentação do general Pinochet ante o tribunal criminal de Paris por "cumplicidade na detenção e prisão arbitrária com circunstâncias agravantes de atos de tortura ou de barbárie." A ordem, no entanto, ainda não foi emitida.
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