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11/12/2006
-
10h57
da France Presse, em Madri
da Folha Online
O juiz de instrução espanhol Baltasar Garzón, responsável pela detenção de Augusto Pinochet em Londres, em 1998, declarou nesta segunda-feira que a ação judicial contra o ditador chileno falecido no domingo deveria prosseguir.
Os processos em curso, especialmente na Espanha e no Chile, devem continuar porque é preciso obter a "reparação" para as vítimas "não só de Pinochet, como de outras pessoas militares ou não-militares envolvidas", acrescentou.
Pinochet foi detido em Londres, em outubro de 1998, a pedido de Garzón, que o acusou de crimes de genocídio, terrorismo e torturas, com base em denúncias de familiares de espanhóis desaparecidos no Chile durante sua ditadura.
O governo britânico, alegando razões de saúde, recusou-se a extraditá-lo para a Espanha e Pinochet voltou ao Chile em março de 2000.
O juiz Garzón jamais abandonou as investigações sobre o ditador e obteve, em outubro, da justiça chilena a autorização para interrogar Pinochet e sua esposa pelo caso dos fundos secretos que o general possuía fora de seu país.
França
A Justiça francesa decidiu encerrar hoje, após a morte do ditador chileno, o julgamento de Pinochet por acusação do desaparecimento de quatro franceses entre 1973 e 1975.
No entanto, outros 17 militares chilenos continuam a ser processados, segundo fontes judiciais.
Um total de 19 pessoas eram acusadas pelo crime, e detenções ocorreram entre 2001 e 2005.
Em dezembro de 2005, uma corte de Paris havia ordenado que Pinochet deveria ser colocado à disposição da Justiça por "cumplicidade na prisão arbitrária" com circunstâncias agravantes de "atos de tortura ou barbárie" contra ao menos uma das vítimas.
Com agências internacionais
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Processos contra Pinochet devem prosseguir, diz juiz espanhol
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da Folha Online
O juiz de instrução espanhol Baltasar Garzón, responsável pela detenção de Augusto Pinochet em Londres, em 1998, declarou nesta segunda-feira que a ação judicial contra o ditador chileno falecido no domingo deveria prosseguir.
Os processos em curso, especialmente na Espanha e no Chile, devem continuar porque é preciso obter a "reparação" para as vítimas "não só de Pinochet, como de outras pessoas militares ou não-militares envolvidas", acrescentou.
Pinochet foi detido em Londres, em outubro de 1998, a pedido de Garzón, que o acusou de crimes de genocídio, terrorismo e torturas, com base em denúncias de familiares de espanhóis desaparecidos no Chile durante sua ditadura.
O governo britânico, alegando razões de saúde, recusou-se a extraditá-lo para a Espanha e Pinochet voltou ao Chile em março de 2000.
O juiz Garzón jamais abandonou as investigações sobre o ditador e obteve, em outubro, da justiça chilena a autorização para interrogar Pinochet e sua esposa pelo caso dos fundos secretos que o general possuía fora de seu país.
França
A Justiça francesa decidiu encerrar hoje, após a morte do ditador chileno, o julgamento de Pinochet por acusação do desaparecimento de quatro franceses entre 1973 e 1975.
No entanto, outros 17 militares chilenos continuam a ser processados, segundo fontes judiciais.
Um total de 19 pessoas eram acusadas pelo crime, e detenções ocorreram entre 2001 e 2005.
Em dezembro de 2005, uma corte de Paris havia ordenado que Pinochet deveria ser colocado à disposição da Justiça por "cumplicidade na prisão arbitrária" com circunstâncias agravantes de "atos de tortura ou barbárie" contra ao menos uma das vítimas.
Com agências internacionais
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