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12/12/2006
-
02h47
da France Presse, em Londres
A Rússia é o "último país no mundo" que teria desejado a morte do ex-espião russo Alexandre Litvinenko, declarou nesta segunda-feira à BBC o porta-voz do Kremlin Dimitri Peskov.
"A Rússia é o último país no mundo ao qual sua morte teria interessado. Nossa imagem se viu afetada por esta história, todo o mundo nos aponta o dedo equivocadamente", afirmou Peskov.
Antes de morrer, em 23 de novembro, Litvinenko culpou o Kremlin pelo envenenamento radioativo que o vitimou.
"Não se pode pensar que o governo russo esteja por trás desse assassinato ou que tenha algo a ver com isso", afirmou, reafirmando que Moscou não se envolveu no envenenamento do ex-agente.
"Não exageremos, apresentando-o (Litvinenko) como um crítico pertinaz da Rússia. Ele não incidia de modo algum em [presidente russo Vladimir] Putin, ele não tinha qualquer incidência na Rússia", acrescentou.
Ao ser interrogado sobre a liberdade de ação dos agentes britânicos enviados à Rússia para investigar a morte de Litvinenko, o porta-voz comentou: "temos leis e vocês devem agir de acordo com as leis russas. As leis russas permitem aos investigadores estrangeiros interrogar as pessoas na Rússia, na presença e com a ajuda de seus homólogos da Procuradoria Geral russa".
"Vocês imaginam que agentes cheguem a Londres e interroguem lá todas as pessoas que lhe derem na cabeça? É inimaginável", concluiu.
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Rússia seria "último país" a desejar morte de Litvinenko, diz Kremlin
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A Rússia é o "último país no mundo" que teria desejado a morte do ex-espião russo Alexandre Litvinenko, declarou nesta segunda-feira à BBC o porta-voz do Kremlin Dimitri Peskov.
"A Rússia é o último país no mundo ao qual sua morte teria interessado. Nossa imagem se viu afetada por esta história, todo o mundo nos aponta o dedo equivocadamente", afirmou Peskov.
Antes de morrer, em 23 de novembro, Litvinenko culpou o Kremlin pelo envenenamento radioativo que o vitimou.
"Não se pode pensar que o governo russo esteja por trás desse assassinato ou que tenha algo a ver com isso", afirmou, reafirmando que Moscou não se envolveu no envenenamento do ex-agente.
"Não exageremos, apresentando-o (Litvinenko) como um crítico pertinaz da Rússia. Ele não incidia de modo algum em [presidente russo Vladimir] Putin, ele não tinha qualquer incidência na Rússia", acrescentou.
Ao ser interrogado sobre a liberdade de ação dos agentes britânicos enviados à Rússia para investigar a morte de Litvinenko, o porta-voz comentou: "temos leis e vocês devem agir de acordo com as leis russas. As leis russas permitem aos investigadores estrangeiros interrogar as pessoas na Rússia, na presença e com a ajuda de seus homólogos da Procuradoria Geral russa".
"Vocês imaginam que agentes cheguem a Londres e interroguem lá todas as pessoas que lhe derem na cabeça? É inimaginável", concluiu.
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