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12/12/2006
-
11h34
da France Presse
da Folha Online
Mais de 60 mil pessoas passaram pelo velório do ditador chileno Augusto Pinochet, em um comparecimento em massa que obrigou as autoridades a manter abertas as portas da Escola Militar até a madrugada desta terça-feira, informou a polícia.
"Os cálculos indicam que compareceram entre 60 mil e 70 mil pessoas", disse o chefe de polícia Jorge Rojas. Ele disse que a entrada das pessoas aconteceu sem maiores incidentes e que durante a noite apenas um manifestante foi detido, por incitação à desordem.
Alguns meios de comunicação informaram que uma das pessoas que entrou na Escola Militar cuspiu sobre o caixão.
Longas filas, que aumentaram ao fim do horário de trabalho, se formaram durante todo o dia nas imediações da academia militar, situada em um exclusivo bairro de Santiago.
Os milhares de chilenos que foram se despedir de Pinochet foram submetidos apenas a um detector de metais e registraram seus nomes em um livro de visitas.
Cerimônia
O velório do ex-ditador teve quatro cerimônias fúnebres na segunda-feira (11), a primeira delas oficiada pelo arcebispo de Santiago, Francisco Javier Errázuriz.
Pinochet receberá todas as honras militares, mas seu funeral não terá caráter de Estado nem haverá luto nacional, segundo decidiu a presidente do Chile, Michelle Bachelet. O governo confirmou um dispositivo de segurança para a cerimônia militar.
O ex-ditador faleceu no último domingo (10) aos 91 anos no Hospital Militar de Santiago, onde havia sido internado uma semana antes afetado por um infarto grave do miocárdio e um edema pulmonar agudo.
A figura de Pinochet ainda divide os chilenos, 33 anos após o violento golpe de Estado que liderou, dando início a uma ditadura (1973-1990) durante a qual mais de 3.000 pessoas foram vítimas de violações dos direitos humanos, entre elas 1.200 desaparecidos.
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Mais de 60 mil pessoas passaram pelo velório de Pinochet
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da Folha Online
Mais de 60 mil pessoas passaram pelo velório do ditador chileno Augusto Pinochet, em um comparecimento em massa que obrigou as autoridades a manter abertas as portas da Escola Militar até a madrugada desta terça-feira, informou a polícia.
"Os cálculos indicam que compareceram entre 60 mil e 70 mil pessoas", disse o chefe de polícia Jorge Rojas. Ele disse que a entrada das pessoas aconteceu sem maiores incidentes e que durante a noite apenas um manifestante foi detido, por incitação à desordem.
Alguns meios de comunicação informaram que uma das pessoas que entrou na Escola Militar cuspiu sobre o caixão.
Longas filas, que aumentaram ao fim do horário de trabalho, se formaram durante todo o dia nas imediações da academia militar, situada em um exclusivo bairro de Santiago.
Os milhares de chilenos que foram se despedir de Pinochet foram submetidos apenas a um detector de metais e registraram seus nomes em um livro de visitas.
Cerimônia
O velório do ex-ditador teve quatro cerimônias fúnebres na segunda-feira (11), a primeira delas oficiada pelo arcebispo de Santiago, Francisco Javier Errázuriz.
Pinochet receberá todas as honras militares, mas seu funeral não terá caráter de Estado nem haverá luto nacional, segundo decidiu a presidente do Chile, Michelle Bachelet. O governo confirmou um dispositivo de segurança para a cerimônia militar.
O ex-ditador faleceu no último domingo (10) aos 91 anos no Hospital Militar de Santiago, onde havia sido internado uma semana antes afetado por um infarto grave do miocárdio e um edema pulmonar agudo.
A figura de Pinochet ainda divide os chilenos, 33 anos após o violento golpe de Estado que liderou, dando início a uma ditadura (1973-1990) durante a qual mais de 3.000 pessoas foram vítimas de violações dos direitos humanos, entre elas 1.200 desaparecidos.
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