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12/12/2006
-
19h11
da Ansa, em Washington
A política praticada pelo ex-presidente norte-americano Ronald Reagan de apoiar os ditadores de direita, porque eram "menos piores" que os regimes comunistas, foi destacada hoje pelo jornal americano "Washington Post", que comparou os governos do ditador chileno, Augusto Pinochet, e do presidente cubano, Fidel Castro.
Em seu editorial, o jornal afirmou que, apesar dos milhares de mortos, torturados e exilados deixados pelo mandato de Pinochet, "é difícil não se dar conta, entretanto, que o maligno ditador deixou atrás de si o país mais bem-sucedido da América Latina".
O influente jornal da capital norte-americana sustentou que "nos últimos 15 anos a economia do Chile cresceu o dobro que a média da região, e que sua pobreza foi reduzida à metade".
"Goste ou não, Pinochet teve relação com este êxito", acrescentou o jornal.
O "Washington Post" sustentou que o caso de Fidel Castro representa um "contraste" com Pinochet, já que é considerado "um herói por muitos da América Latina e fora dela", porém "deixará um país sem liberdade e economicamente em ruínas quando chegar o momento de sua morte".
Fidel, 80, chegou ao poder com a revolução de 1959 e deixou a presidência de Cuba provisoriamente nas mãos de seu irmão Raúl em 31 de julho deste ano, depois de passar por uma intervenção cirúrgica sendo que seu estado de saúde atualmente é considerado segredo de Estado.
"O senhor [Fidel] Castro também matou e provocou o exílio de milhares, porém, mesmo quando se tornou óbvio que o sistema comunista havia empobrecido seu país, negou-se a abandoná-lo", acrescentou o jornal.
O jornal ainda indicou que "o contraste entre Cuba e Chile anos após o golpe de Pinochet recorda o famoso ensaio escrito por Jane J. Kirkpatrick, ex-embaixadora [durante a era Reagan] dos Estados Unidos nas Nações Unidas, que morreu na quinta-feira", 7 de dezembro.
O jornal recordou a teoria de Jane sobre as "ditaduras e os duplos padrões" abraçados por Reagan, a respeito do que seria preferível apoiar os ditadores de direita que os regimes comunistas e concluiu: "tinha razão".
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Jornal "Washington Post" diz preferir Pinochet a Fidel Castro
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A política praticada pelo ex-presidente norte-americano Ronald Reagan de apoiar os ditadores de direita, porque eram "menos piores" que os regimes comunistas, foi destacada hoje pelo jornal americano "Washington Post", que comparou os governos do ditador chileno, Augusto Pinochet, e do presidente cubano, Fidel Castro.
Em seu editorial, o jornal afirmou que, apesar dos milhares de mortos, torturados e exilados deixados pelo mandato de Pinochet, "é difícil não se dar conta, entretanto, que o maligno ditador deixou atrás de si o país mais bem-sucedido da América Latina".
O influente jornal da capital norte-americana sustentou que "nos últimos 15 anos a economia do Chile cresceu o dobro que a média da região, e que sua pobreza foi reduzida à metade".
"Goste ou não, Pinochet teve relação com este êxito", acrescentou o jornal.
O "Washington Post" sustentou que o caso de Fidel Castro representa um "contraste" com Pinochet, já que é considerado "um herói por muitos da América Latina e fora dela", porém "deixará um país sem liberdade e economicamente em ruínas quando chegar o momento de sua morte".
Fidel, 80, chegou ao poder com a revolução de 1959 e deixou a presidência de Cuba provisoriamente nas mãos de seu irmão Raúl em 31 de julho deste ano, depois de passar por uma intervenção cirúrgica sendo que seu estado de saúde atualmente é considerado segredo de Estado.
"O senhor [Fidel] Castro também matou e provocou o exílio de milhares, porém, mesmo quando se tornou óbvio que o sistema comunista havia empobrecido seu país, negou-se a abandoná-lo", acrescentou o jornal.
O jornal ainda indicou que "o contraste entre Cuba e Chile anos após o golpe de Pinochet recorda o famoso ensaio escrito por Jane J. Kirkpatrick, ex-embaixadora [durante a era Reagan] dos Estados Unidos nas Nações Unidas, que morreu na quinta-feira", 7 de dezembro.
O jornal recordou a teoria de Jane sobre as "ditaduras e os duplos padrões" abraçados por Reagan, a respeito do que seria preferível apoiar os ditadores de direita que os regimes comunistas e concluiu: "tinha razão".
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