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13/12/2006
-
16h41
da Efe, em Santiago do Chile
A presidente chilena, Michelle Bachelet, se solidarizou nesta quarta-feira com os jornalistas que foram agredidos durante o velório e o funeral do ditador chileno Augusto Pinochet.
"Lamento profundamente os maus-tratos recebidos pela imprensa nacional e internacional, especialmente pela imprensa internacional", afirmou a governante socialista em sua primeira entrevista coletiva depois da morte de Pinochet.
"Isto não demonstra, não expressa, os sentimentos do povo chileno, nem a maneira como ele funciona", disse a presidente a 50 jornalistas chilenos e estrangeiros.
"Peço desculpas, isso não representa o Chile e lamento muito, tanto pelos jornalistas chilenos quanto pelos estrangeiros que foram vítimas de tratamento inadequado", acrescentou Bachelet.
Diversos jornalistas estrangeiros foram agredidos pelos simpatizantes de Pinochet nos arredores da Escola Militar, onde ocorreu o velório do ex-ditador.
Um dos profissionais agredidos foi a correspondente da "Televisión Española", María José Ramudo. Os agentes dos Carabineiros que estavam no lugar não a socorreram.
No exato momento em que Ramudo realizava uma entrada ao vivo, os simpatizantes do ex-ditador tomaram dela o microfone, atiraram diversos objetos contra a jornalista --alguns deles atingiram seu rosto-- e a insultaram. As imagens das agressões correram o mundo.
Também foram agredidas equipes de jornalistas italianos e argentinos, e a maioria dos profissionais da TV aberta chilena.
Alberto Pando, correspondente da rede de TV americana CNN, contou à Efe que ainda tem na perna as marcas das agressões dos simpatizantes de Pinochet. "Embora tenha pedido socorro aos policiais que estavam do meu lado, eles nem sequer se moveram", disse.
A Associação de Correspondentes Estrangeiros do país manifestou ontem sua rejeição às agressões sofridas pelos jornalistas, que foram alvo da ira dos simpatizantes do ditador.
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A presidente chilena, Michelle Bachelet, se solidarizou nesta quarta-feira com os jornalistas que foram agredidos durante o velório e o funeral do ditador chileno Augusto Pinochet.
"Lamento profundamente os maus-tratos recebidos pela imprensa nacional e internacional, especialmente pela imprensa internacional", afirmou a governante socialista em sua primeira entrevista coletiva depois da morte de Pinochet.
"Isto não demonstra, não expressa, os sentimentos do povo chileno, nem a maneira como ele funciona", disse a presidente a 50 jornalistas chilenos e estrangeiros.
"Peço desculpas, isso não representa o Chile e lamento muito, tanto pelos jornalistas chilenos quanto pelos estrangeiros que foram vítimas de tratamento inadequado", acrescentou Bachelet.
Diversos jornalistas estrangeiros foram agredidos pelos simpatizantes de Pinochet nos arredores da Escola Militar, onde ocorreu o velório do ex-ditador.
Um dos profissionais agredidos foi a correspondente da "Televisión Española", María José Ramudo. Os agentes dos Carabineiros que estavam no lugar não a socorreram.
No exato momento em que Ramudo realizava uma entrada ao vivo, os simpatizantes do ex-ditador tomaram dela o microfone, atiraram diversos objetos contra a jornalista --alguns deles atingiram seu rosto-- e a insultaram. As imagens das agressões correram o mundo.
Também foram agredidas equipes de jornalistas italianos e argentinos, e a maioria dos profissionais da TV aberta chilena.
Alberto Pando, correspondente da rede de TV americana CNN, contou à Efe que ainda tem na perna as marcas das agressões dos simpatizantes de Pinochet. "Embora tenha pedido socorro aos policiais que estavam do meu lado, eles nem sequer se moveram", disse.
A Associação de Correspondentes Estrangeiros do país manifestou ontem sua rejeição às agressões sofridas pelos jornalistas, que foram alvo da ira dos simpatizantes do ditador.
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