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14/12/2006
-
10h03
da Efe, em Moscou
A Rússia não descarta conversas bilaterais com a Coréia do Norte, semelhantes às planejadas pelos Estados Unidos, durante a nova rodada de negociações multilaterais convocada para a próxima segunda-feira na China, disseram nesta quinta-feira fontes diplomáticas russas.
"Não pensamos em ceder aos americanos o monopólio dos contatos com os norte-coreanos à margem das reuniões a seis" lados (as duas Coréias, EUA, Japão, Rússia, China), afirmou um representante do Ministério do Exterior russo citado hoje pelo jornal "Novye Izvestia".
A declaração da diplomacia russa responde ao negociador americano nas conversas multilaterais sobre desarmamento nuclear, Christopher Hill, que não descartou um encontro "cara a cara" com representantes do regime de Pyongyang em Pequim.
O diário russo afirmou que os EUA têm instrumentos políticos, financeiros e energéticos suficientes para uma eventual "barganha" com a Coréia do Norte sobre a suspensão de seu programa nuclear, e questionou o que Moscou poderia oferecer a Pyongyang.
Ao contrário dos EUA, que aplicam uma política de "dois pesos, duas medidas", nos últimos seis anos a Rússia vem sempre apoiando o líder norte-coreano, Kim Jong il, e "recebeu em troca os testes de mísseis balísticos nas costas", criticou o "Novye Izvestia".
O jornal afirmou que o regime de Pyongyang, seguindo o exemplo do Irã, aprendeu a "manipular com habilidade as ambições políticas de cada um dos países" que participam das negociações com a Coréia do Norte.
O jornal acrescentou que, se a Rússia se juntar a essa política de negociações à parte proposta pelos EUA, e que o Japão também parece disposto a oferecer, "Kim entenderá que o 'sexteto' não passa de uma cobertura sob a qual podem brincar separadamente de "gato e rato" com cada um dos atores mundiais".
Especial
Leia cobertura completa sobre a crise da Coréia do Norte
Leia o que já foi publicado sobre o programa nuclear da Coréia do Norte
Rússia quer dialogar com Coréia do Norte sobre programa nuclear
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A Rússia não descarta conversas bilaterais com a Coréia do Norte, semelhantes às planejadas pelos Estados Unidos, durante a nova rodada de negociações multilaterais convocada para a próxima segunda-feira na China, disseram nesta quinta-feira fontes diplomáticas russas.
"Não pensamos em ceder aos americanos o monopólio dos contatos com os norte-coreanos à margem das reuniões a seis" lados (as duas Coréias, EUA, Japão, Rússia, China), afirmou um representante do Ministério do Exterior russo citado hoje pelo jornal "Novye Izvestia".
A declaração da diplomacia russa responde ao negociador americano nas conversas multilaterais sobre desarmamento nuclear, Christopher Hill, que não descartou um encontro "cara a cara" com representantes do regime de Pyongyang em Pequim.
O diário russo afirmou que os EUA têm instrumentos políticos, financeiros e energéticos suficientes para uma eventual "barganha" com a Coréia do Norte sobre a suspensão de seu programa nuclear, e questionou o que Moscou poderia oferecer a Pyongyang.
Ao contrário dos EUA, que aplicam uma política de "dois pesos, duas medidas", nos últimos seis anos a Rússia vem sempre apoiando o líder norte-coreano, Kim Jong il, e "recebeu em troca os testes de mísseis balísticos nas costas", criticou o "Novye Izvestia".
O jornal afirmou que o regime de Pyongyang, seguindo o exemplo do Irã, aprendeu a "manipular com habilidade as ambições políticas de cada um dos países" que participam das negociações com a Coréia do Norte.
O jornal acrescentou que, se a Rússia se juntar a essa política de negociações à parte proposta pelos EUA, e que o Japão também parece disposto a oferecer, "Kim entenderá que o 'sexteto' não passa de uma cobertura sob a qual podem brincar separadamente de "gato e rato" com cada um dos atores mundiais".
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