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16/12/2006
-
15h10
da Efe, em Londres
Walter Litvinenko, pai do ex-espião russo Alexander Litvinenko, que morreu em 23 de novembro em Londres em conseqüência de radiação por polônio 210, afirma na edição de hoje do jornal britânico "The Independent" que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou o assassinato de seu filho.
Em sua primeira entrevista desde a morte do filho, Litvinenko, que trabalhou como médico nos campos de prisioneiros soviéticos, argumenta que apenas Putin tem a autoridade para determinar um assassinato em território estrangeiro.
"O cínico assassinato do meu filho foi um ato calculado de intimidação", afirma Litvinenko ao jornal.
"Não tenho a menor dúvida de que foi assassinado pelo FSB (sucessor do soviético KGB) e de que a ordem partiu desse ex-espião do KGB, o presidente Putin. Ele é a única pessoa que pode dar essa ordem", acrescenta.
Por outra parte, um ex-parceiro de Alexander Litvinenko assegurou hoje em um programa da "BBC Radio 4" que seu colega pode ter sido envenenado porque tinha informação relevante sobre um alto funcionário do Kremlin.
O também ex-agente Yuri Shvets disse que seu compatriota espionava para uma empresa britânica, que o havia encarregado de obter informação política e comercial sobre a Rússia antes de investir nesse país.
Segundo Shvets, Litvinenko foi assassinado depois que um dossiê que tinha elaborado sobre uma destacada figura do Kremlin chegou às mãos dessa pessoa.
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Pai de Litvinenko acusa Vladimir Putin de matar seu filho
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Em sua primeira entrevista desde a morte do filho, Litvinenko, que trabalhou como médico nos campos de prisioneiros soviéticos, argumenta que apenas Putin tem a autoridade para determinar um assassinato em território estrangeiro.
"O cínico assassinato do meu filho foi um ato calculado de intimidação", afirma Litvinenko ao jornal.
"Não tenho a menor dúvida de que foi assassinado pelo FSB (sucessor do soviético KGB) e de que a ordem partiu desse ex-espião do KGB, o presidente Putin. Ele é a única pessoa que pode dar essa ordem", acrescenta.
Por outra parte, um ex-parceiro de Alexander Litvinenko assegurou hoje em um programa da "BBC Radio 4" que seu colega pode ter sido envenenado porque tinha informação relevante sobre um alto funcionário do Kremlin.
O também ex-agente Yuri Shvets disse que seu compatriota espionava para uma empresa britânica, que o havia encarregado de obter informação política e comercial sobre a Rússia antes de investir nesse país.
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