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17/12/2006 - 19h12

Hamas e Fatah entram em acordo para um cessar-fogo

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da Folha Online

Os grupos armados palestinos, entre eles o Hamas e o Fatah, chegaram neste domingo à noite a um acordo de cessar-fogo depois de dois dias de confrontos violentos, informou à France Presse Ibrahim Abu Naja, chefe de um comitê de alto nível que reúne todos esses movimentos.

"Houve um consenso para pôr fim à escalada de violência", afirmou Abu Naja.

"O acordo destina-se também a interromper todos os combates, estipulando que homens armados não poderão circular nas ruas", confirmou o porta-voz do Hamas Ismaïl Radouane.

O acordo chega em um momento em que já se espalhavam rumores de que a Palestina estaria em guerra civil, já que Fatah e Hamas discordam veementemente da decisão do presidente palestino Mahmud Abbas de antecipar as eleições naquele país.

Um coronel do serviço nacional de segurança ligado ao Fatah foi seqüestrado e executado neste domingo na faixa de Gaza em mãos de ativistas do movimento islamita Hamas, que controla o governo, informou um porta-voz do partido Fatah, movimento a que pertence o presidente palestino, Mahmud Abbas.

Adnan Rhami, 40, havia sido capturado com dois guarda-costas quando se dirigia ao campo de Jabaliya, sendo baleado em seguida por homens mascarados que abandonaram o corpo perto do hospital local.
Ainda não se sabe o que aconteceu com os guarda-costas.

O incidente foi registrado em um dia de violentos confrontos entre o Fatah e o Hamas que começaram depois do anúncio de Abbas de convocar eleições presidenciais e parlamentares antecipadas para tentar sair do impasse político nos territórios palestinos.

Além disso, quatro pessoas ficaram feridas em um ataque com morteiros feito esta tarde por milicianos palestinos contra um posto da Guarda Presidencial palestina próximo ao quartel-general do presidente palestino na Cidade de Gaza, informaram fontes de segurança palestinas.

Ainda hoje, dois palestinos morreram, e cerca de 30 ficaram feridos na faixa de Gaza.

Confrontos opuseram membros do braço armado do Hamas e da força executiva subordinada ao ministério do Interior a membros dos serviços de segurança e militantes fiéis ao presidente Abbas.

O sudoeste da faixa de Gaza, onde ficam diversos ministérios e os escritórios da Presidência, transformou-se em campo de batalha durante várias horas.

Uma palestina de 19 anos foi morta por uma bala perdida, e seis pessoas ficaram feridas, entre elas uma menina e o correspondente do jornal francês "Libération", Didier François, baleado na perna.

Com agências internacionais

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