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19/12/2006
-
16h53
da Efe, em Moscou
A Procuradoria russa encerrou nesta terça-feira as investigações da Scotland Yard em Moscou sobre o assassinato, em Londres, do ex-espião russo Alexander Litvinenko, 43, morto após ter sido envenenado com a substância radioativa polônio 210.
Todos os interrogatórios solicitados pela Scotland Yard foram realizados, nos quais os detetives britânicos "receberam a devida resposta aos assuntos de seu interesse", segundo um porta-voz da Procuradoria informou à agência russa Itar-Tass.
Detetives da Scotland Yard, que chegaram à Rússia em 4 de dezembro, deixarão Moscou hoje para continuar as investigações em Londres, onde Litvinenko morreu em 23 de novembro.
Segundo o porta-voz, a parte britânica agradeceu a Procuradoria pela cooperação e mostrou sua satisfação com o trabalho conjunto. Nos últimos dias, no entanto, a imprensa do Reino Unido denunciou supostos impedimentos apresentados pelas autoridades russas.
A Procuradoria entregou nesta terça-feira aos policiais britânicos os protocolos na íntegra a respeito dos interrogatórios realizados nas últimas duas semanas em papel e áudio.
"As partes decidiram que não perderão tempo na tradução do russo para o inglês e decidiram pela imediata entrega de todos os materiais", afirmou.
A Procuradoria russa, que abriu um expediente penal pelo envenenamento de Litvinenko em 5 de dezembro, dará continuidade a sua própria investigação do caso.
Encerramento
Na presença dos policiais da Scotland Yard, a Procuradoria russa interrogou nas últimas duas semanas familiares de Litvinenko, além da seus colegas --Dmitry Kovtun e Andrei Lugovoi--, os médicos que o atenderam e o empresário Viacheslav Sokolenko.
O principal suspeito no caso, Kovtun, que está internado há duas semanas em uma clínica de Moscou com os mesmos sintomas de Litvinenko, é investigado por introduzir substâncias radioativas na Alemanha.
O empresário reconheceu que introduziu inconscientemente o polônio 210 na casa de sua ex-mulher em Hamburgo antes de se reunir em Londres com Litvinenko, mas nega que esteja envolvido em sua morte.
Kovtun e Lugovoi, ex-agente do KGB soviético, foram as últimas pessoas a se reunirem com Litvinenko no hotel Millennium de Londres em 1º de novembro, dia em que este foi hospitalizado.
Litvinenko, ex-coronel do Serviço Federal de Segurança russo (FSB, antigo KGB), morreu devido à concentração em seu organismo de altas doses de polônio 210, substância radioativa altamente tóxica.
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Todos os interrogatórios solicitados pela Scotland Yard foram realizados, nos quais os detetives britânicos "receberam a devida resposta aos assuntos de seu interesse", segundo um porta-voz da Procuradoria informou à agência russa Itar-Tass.
Detetives da Scotland Yard, que chegaram à Rússia em 4 de dezembro, deixarão Moscou hoje para continuar as investigações em Londres, onde Litvinenko morreu em 23 de novembro.
Segundo o porta-voz, a parte britânica agradeceu a Procuradoria pela cooperação e mostrou sua satisfação com o trabalho conjunto. Nos últimos dias, no entanto, a imprensa do Reino Unido denunciou supostos impedimentos apresentados pelas autoridades russas.
A Procuradoria entregou nesta terça-feira aos policiais britânicos os protocolos na íntegra a respeito dos interrogatórios realizados nas últimas duas semanas em papel e áudio.
"As partes decidiram que não perderão tempo na tradução do russo para o inglês e decidiram pela imediata entrega de todos os materiais", afirmou.
A Procuradoria russa, que abriu um expediente penal pelo envenenamento de Litvinenko em 5 de dezembro, dará continuidade a sua própria investigação do caso.
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Na presença dos policiais da Scotland Yard, a Procuradoria russa interrogou nas últimas duas semanas familiares de Litvinenko, além da seus colegas --Dmitry Kovtun e Andrei Lugovoi--, os médicos que o atenderam e o empresário Viacheslav Sokolenko.
O principal suspeito no caso, Kovtun, que está internado há duas semanas em uma clínica de Moscou com os mesmos sintomas de Litvinenko, é investigado por introduzir substâncias radioativas na Alemanha.
O empresário reconheceu que introduziu inconscientemente o polônio 210 na casa de sua ex-mulher em Hamburgo antes de se reunir em Londres com Litvinenko, mas nega que esteja envolvido em sua morte.
Kovtun e Lugovoi, ex-agente do KGB soviético, foram as últimas pessoas a se reunirem com Litvinenko no hotel Millennium de Londres em 1º de novembro, dia em que este foi hospitalizado.
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