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27/12/2006
-
17h24
da France Presse, em Moscou
O Ministério Público russo anunciou nesta quarta-feira ter obtido "novos elementos" no caso do envenenamento do ex-agente russo Alexander Litvinenko, envolvendo o empresário Leonid Nevzlin --um dos ex-principais sócios de Mikhail Khodorkovski na direção do gigante petrolífero Yukos.
"As informações recebidas mostram uma ligação entre o caso Alexander Litvinenko, assim como a tentativa de assassinato do empresário Dmitri Kovtun, e a investigação sobre vários dirigentes da Yukos por atentados à vida e à saúde de cidadãos", anunciou o Ministério Público em comunicado.
"Estamos verificando uma versão segundo a qual as pessoas que ordenaram esses crimes seriam as mesmas que estão sendo procuradas, entre elas o vice-presidente da Yukos, Leonid Nevzlin", acrescentou o Ministério Público, sem detalhar estas acusações.
O órgão governamental afirma ter descoberto "[traços] de vapor de mercúrio, que ultrapassam largamente as normas autorizadas, nos carros, nos apartamentos, nas casas de campo, nos escritórios de Londres e Moscou e nas vítimas".
A Justiça russa refere-se ao ex-agente dos serviços especiais, Alexandre Litvinenko, 43, morto depois de ter sido envenenado em Londres por uma dose maciça de polônio. Ele se encontrara no dia 1º de novembro com dois russos, Andreï Lougovoï e seu sócio Dmitri Kovtun.
Este último, um ex-oficial do Exército soviético, foi, segundo o ministério russo, contaminado por elementos radioativos.
Nevzlin, empresário refugiado em Israel, era um dos mais próximos associados de Mikhail Khodorkovski, que está cumprindo pena de oito anos de prisão por fraude fiscal.
Acionário da holding russa Menatep, ele próprio primeiro acionário petrolífero da Yukos, Nevzlin havia transferido as atividades da Menatep para Israel e para o leste europeu.
Em julho, o Ministério Geral russo o acusou de ter ordenado o assassinato de um prefeito em junho de 1998.
A Justiça russa suspeita de que ele esteja envolvido num outro assassinato.
Léonid Nevzline respondeu que o que está em jogo é a simples "perseguição política do Kremlin" contra ele e contra todos os que eram próximos de Mikhaïl Khodorkovski.
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"As informações recebidas mostram uma ligação entre o caso Alexander Litvinenko, assim como a tentativa de assassinato do empresário Dmitri Kovtun, e a investigação sobre vários dirigentes da Yukos por atentados à vida e à saúde de cidadãos", anunciou o Ministério Público em comunicado.
"Estamos verificando uma versão segundo a qual as pessoas que ordenaram esses crimes seriam as mesmas que estão sendo procuradas, entre elas o vice-presidente da Yukos, Leonid Nevzlin", acrescentou o Ministério Público, sem detalhar estas acusações.
O órgão governamental afirma ter descoberto "[traços] de vapor de mercúrio, que ultrapassam largamente as normas autorizadas, nos carros, nos apartamentos, nas casas de campo, nos escritórios de Londres e Moscou e nas vítimas".
A Justiça russa refere-se ao ex-agente dos serviços especiais, Alexandre Litvinenko, 43, morto depois de ter sido envenenado em Londres por uma dose maciça de polônio. Ele se encontrara no dia 1º de novembro com dois russos, Andreï Lougovoï e seu sócio Dmitri Kovtun.
Este último, um ex-oficial do Exército soviético, foi, segundo o ministério russo, contaminado por elementos radioativos.
Nevzlin, empresário refugiado em Israel, era um dos mais próximos associados de Mikhail Khodorkovski, que está cumprindo pena de oito anos de prisão por fraude fiscal.
Acionário da holding russa Menatep, ele próprio primeiro acionário petrolífero da Yukos, Nevzlin havia transferido as atividades da Menatep para Israel e para o leste europeu.
Em julho, o Ministério Geral russo o acusou de ter ordenado o assassinato de um prefeito em junho de 1998.
A Justiça russa suspeita de que ele esteja envolvido num outro assassinato.
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