Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/12/2006 - 19h55

Decretada prisão de agentes de Pinochet que mataram jornalista

Publicidade

da France Presse, em Santiago

O juiz chileno Haroldo Brito condenou nesta sexta-feira a 18 anos de prisão um ex-agente da ditadura Pinochet, o ex-major do Exército Alvaro Corbalán, pelo assassinato em 1986 do jornalista José Carrasco Tapia, informou o tribunal.

Corbalán chefiava uma unidade da Central Nacional de Informações (CNI), a polícia secreta do regime militar.

Carrasco e outros três militantes contra a ditadura foram seqüestrados em Santiago em seguida a uma emboscada sofrida pelo general Pinochet no dia 7 de setembro de 1986 na qual morreram cinco integrantes de sua escolta.

O corpo metralhado do jornalista, editor internacional da revista de esquerda "Análisis", apareceu no dia seguinte em um cemitério ao norte de Santiago.

Os outros três seqüestrados --o publicitário Abraham Muskatblit, o professor Gastón Vidaurrázaga e o técnico eletricista Diego Rivera, vinculados à organizações de esquerda, também apareceram mortos.

Além de Corbalán, o magistrado ditou penas de cinco a 13 anos de prisão para outros 13 agentes do CNI, por sua participação nos quatro assassinatos.

O ditador chileno entre 1973 e 1990 Augusto Pinochet morreu no último dia 10 de dezembro, às 14h15 (15h15 pelo horário de Brasília), aos 91 anos, no Hospital Militar de Santiago. Pinochet havia sido internado às pressas na madrugada de domingo (3), após sofrer um ataque cardíaco.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Augusto Pinochet
  • Leia o que já foi publicado sobre o Chile
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página