Publicidade
Publicidade
30/12/2006
-
10h08
da Folha Online
Uma bomba colocada em um microônibus matou ao menos 36 pessoas em um mercado de peixes na cidade de maioria xiita Kufa, ao sul de Bagdá, neste sábado. A polícia impôs toques de recolher em algumas áreas sunitas para prevenir qualquer aumento da violência após a execução do ditador Saddam Hussein, enforcado em Bagdá na madrugada de hoje.
Não há indícios de que a explosão na cidade de Kufa, 160 km ao sul da capital do Iraque, esteja relacionada com a morte de Saddam. O ataque aconteceu pouco antes da celebração de Eid Al Adha, um dos mais importantes feriados sagrados do calendário muçulmano.
As vítimas do atentado eram em sua maioria compradores que se reuniram no mercado para comprar materiais e alimentos para a celebração do feriado.
Ao menos 58 pessoas ficaram feridas, disse Issa Mohammed, diretor do necrotério na cidade vizinha de Najaf.
Responsável
De acordo com o relato da polícia e de testemunhas, um homem estacionou o microônibus e estava caminhando para fora do mercado quando as bombas explodiram. Uma multidão de pessoas cercou o homem quando ele tentou escapar e o matou na rua.
O Exército americano também anunciou novas vítimas da violência hoje. Três marines e dois soldados morreram recentemente, tornando dezembro o mês mais mortífero para as tropas do Estados Unidos no Iraque em 2006, com 108 mortos.
Os marines morreram nesta quinta-feira (28) devido a ferimentos causados por um combate na Província de Anbar, segundo os militares. Um soldado também morreu nesta batalha, enquanto o quinto militar morreu vítima da explosão de uma bomba em uma estrada na região noroeste de Bagdá.
Outubro, o segundo pior mês para as tropas, registrou a morte de 105 americanos. Ao menos 2.997 membros das forças do Exército dos EUA morreram no Iraque desde o início da guerra, em 2003, de acordo com a contagem da agência de notícias Associated Press, com base em números do Pentágono.
Execução
Saddam foi enforcado às 6h deste sábado (1h do horário de Brasília), depois de sua condenação em 5 de novembro por crimes contra a humanidade, em relação ao assassinato de 148 xiitas em 1982 após um atentado frustrado contra o ditador.
Oficiais americanos e iraquianos expressaram preocupação sobre o potencial para um aumento na violência diária no país, mas até o momento os ataques deste sábado não representaram um crescimento em relação ao cotidiano atual do Iraque.
Toques de recolher foram instaurados na cidade natal de Saddam, Tikrit, e em Samarra, ambas predominantemente sunitas e ao norte de Bagdá.
Com Associated Press
Leia mais
Testemunhas oficiais da execução de Saddam reúnem-se na Zona Verde
EUA temem atentados por conta de execução de Saddam
Advogados de Saddam pedem que corte americana impeça execução
Saddam será enforcado "à noite ou amanhã", diz juiz iraquiano
Brasil critica condenação à morte de Saddam Hussein
Especial
Leia cobertura completa sobre o julgamento de Saddam Hussein
Leia o que já foi publicado sobre Saddam Hussein
Carro-bomba mata 36 em Kufa após execução de Saddam
Publicidade
Uma bomba colocada em um microônibus matou ao menos 36 pessoas em um mercado de peixes na cidade de maioria xiita Kufa, ao sul de Bagdá, neste sábado. A polícia impôs toques de recolher em algumas áreas sunitas para prevenir qualquer aumento da violência após a execução do ditador Saddam Hussein, enforcado em Bagdá na madrugada de hoje.
Não há indícios de que a explosão na cidade de Kufa, 160 km ao sul da capital do Iraque, esteja relacionada com a morte de Saddam. O ataque aconteceu pouco antes da celebração de Eid Al Adha, um dos mais importantes feriados sagrados do calendário muçulmano.
As vítimas do atentado eram em sua maioria compradores que se reuniram no mercado para comprar materiais e alimentos para a celebração do feriado.
Ao menos 58 pessoas ficaram feridas, disse Issa Mohammed, diretor do necrotério na cidade vizinha de Najaf.
Responsável
De acordo com o relato da polícia e de testemunhas, um homem estacionou o microônibus e estava caminhando para fora do mercado quando as bombas explodiram. Uma multidão de pessoas cercou o homem quando ele tentou escapar e o matou na rua.
O Exército americano também anunciou novas vítimas da violência hoje. Três marines e dois soldados morreram recentemente, tornando dezembro o mês mais mortífero para as tropas do Estados Unidos no Iraque em 2006, com 108 mortos.
Os marines morreram nesta quinta-feira (28) devido a ferimentos causados por um combate na Província de Anbar, segundo os militares. Um soldado também morreu nesta batalha, enquanto o quinto militar morreu vítima da explosão de uma bomba em uma estrada na região noroeste de Bagdá.
Outubro, o segundo pior mês para as tropas, registrou a morte de 105 americanos. Ao menos 2.997 membros das forças do Exército dos EUA morreram no Iraque desde o início da guerra, em 2003, de acordo com a contagem da agência de notícias Associated Press, com base em números do Pentágono.
Execução
Saddam foi enforcado às 6h deste sábado (1h do horário de Brasília), depois de sua condenação em 5 de novembro por crimes contra a humanidade, em relação ao assassinato de 148 xiitas em 1982 após um atentado frustrado contra o ditador.
Oficiais americanos e iraquianos expressaram preocupação sobre o potencial para um aumento na violência diária no país, mas até o momento os ataques deste sábado não representaram um crescimento em relação ao cotidiano atual do Iraque.
Toques de recolher foram instaurados na cidade natal de Saddam, Tikrit, e em Samarra, ambas predominantemente sunitas e ao norte de Bagdá.
Com Associated Press
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice