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02/01/2007
-
18h37
da Efe, em Jerusalém
O chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Dan Halutz, reconheceu hoje os erros cometidos no conflito com a milícia libanesa Hizbollah, mas declarou que não pensa em renunciar por causa disso, a não ser que seus superiores o peçam.
"Renunciar seria fugir", disse Halutz, que também declarou: "Quando assumo uma responsabilidade, assumo-a."
No entanto, o oficial de alta patente afirmou que se seus superiores lhe pedissem que renunciasse, ele o faria, embora tenha dito que ainda não ouviu nada neste sentido.
A opinião pública israelense, e dentro dela inúmeras personalidades do espectro político e militar, pediu reiteradamente a renúncia de Halutz, chefe militar durante o único conflito que Israel não ganhou.
Haluzt reconheceu hoje que muitos dos objetivos do confronto não foram alcançados, particularmente o de impedir que o Hizbollah (financiado pelo Irã) lançasse foguetes contra o norte de Israel, onde caíram cerca de 4.000 projéteis durante o conflito.
O chefe militar também negou que um dos principais objetivos da ofensiva tenha sido libertar os dois soldados israelenses capturados pelo Hizbollah em uma incursão em território israelense, apesar de esse incidente ter sido o que desencadeou o conflito.
Halutz também disse que, "durante a guerra, houve casos de oficiais que se recusaram a cumprir ordens por objeções morais" e que "um militar de alta patente foi suspenso".
Em uma conferência militar que precedeu a entrevista coletiva, o ministro da Defesa de Israel, Amir Peretez, cuja renúncia também é requerida pelos erros no conflito, assegurou que as infra-estruturas do Hizbollah sofreram grandes danos.
Haluzt destacou, por fim, que agora quer continuar trabalhando para, em função das conclusões de um relatório sobre o conflito que está prestes a ser apresentado, "corrigir o que deve ser corrigido".
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Chefe do Estado-Maior de Israel admite erros contra o Hizbollah
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O chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Dan Halutz, reconheceu hoje os erros cometidos no conflito com a milícia libanesa Hizbollah, mas declarou que não pensa em renunciar por causa disso, a não ser que seus superiores o peçam.
"Renunciar seria fugir", disse Halutz, que também declarou: "Quando assumo uma responsabilidade, assumo-a."
No entanto, o oficial de alta patente afirmou que se seus superiores lhe pedissem que renunciasse, ele o faria, embora tenha dito que ainda não ouviu nada neste sentido.
A opinião pública israelense, e dentro dela inúmeras personalidades do espectro político e militar, pediu reiteradamente a renúncia de Halutz, chefe militar durante o único conflito que Israel não ganhou.
Haluzt reconheceu hoje que muitos dos objetivos do confronto não foram alcançados, particularmente o de impedir que o Hizbollah (financiado pelo Irã) lançasse foguetes contra o norte de Israel, onde caíram cerca de 4.000 projéteis durante o conflito.
O chefe militar também negou que um dos principais objetivos da ofensiva tenha sido libertar os dois soldados israelenses capturados pelo Hizbollah em uma incursão em território israelense, apesar de esse incidente ter sido o que desencadeou o conflito.
Halutz também disse que, "durante a guerra, houve casos de oficiais que se recusaram a cumprir ordens por objeções morais" e que "um militar de alta patente foi suspenso".
Em uma conferência militar que precedeu a entrevista coletiva, o ministro da Defesa de Israel, Amir Peretez, cuja renúncia também é requerida pelos erros no conflito, assegurou que as infra-estruturas do Hizbollah sofreram grandes danos.
Haluzt destacou, por fim, que agora quer continuar trabalhando para, em função das conclusões de um relatório sobre o conflito que está prestes a ser apresentado, "corrigir o que deve ser corrigido".
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