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05/01/2007
-
20h59
da France Presse
O diário oficial da Santa Sé, "L'Osservatore Romano", criticou nesta sexta-feira em seu editorial o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, por seu comportamento após à execução de Saddam Hussein.
"Depois de reiterar que o julgamento do ex-presidente do Iraque foi 'eqüitativo', limitou-se a observar que o procedimento poderia ter sido mais digno", destacou o jornal ao comentar as declarações do presidente americano.
"São palavras que não parecem adequadas para ajudar a superar ódios e rancores que assolam o Iraque e não convidam, certamente, à reconciliação", acrescentou.
O jornal do Vaticano acusou as autoridades iraquianas de violar os direitos humanos devido às ainda não confirmadas notícias sobre o adiamento das execuções de Barzan Al Tikriti, meio-irmão de Saddam Hussein e chefe do serviço secreto sob seu regime, e Awad Al Bander, presidente do tribunal revolucionário, condenados à pena capital junto com o ex-presidente iraquiano.
Segundo o "L'Osservatore Romano", os condenados foram levados ao patíbulo, sedados com tranqüilizantes e até obrigados a assinar um testamento. Depois, no último momento, a execução foi suspensa.
"Se tais detalhes forem confirmados, nos encontraríamos novamente ante um comportamento desumano, que viola abertamente os direitos humanos", afirmou o jornal em seu artigo, intitulado "O macabro ritual da pena de morte".
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O diário oficial da Santa Sé, "L'Osservatore Romano", criticou nesta sexta-feira em seu editorial o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, por seu comportamento após à execução de Saddam Hussein.
"Depois de reiterar que o julgamento do ex-presidente do Iraque foi 'eqüitativo', limitou-se a observar que o procedimento poderia ter sido mais digno", destacou o jornal ao comentar as declarações do presidente americano.
"São palavras que não parecem adequadas para ajudar a superar ódios e rancores que assolam o Iraque e não convidam, certamente, à reconciliação", acrescentou.
O jornal do Vaticano acusou as autoridades iraquianas de violar os direitos humanos devido às ainda não confirmadas notícias sobre o adiamento das execuções de Barzan Al Tikriti, meio-irmão de Saddam Hussein e chefe do serviço secreto sob seu regime, e Awad Al Bander, presidente do tribunal revolucionário, condenados à pena capital junto com o ex-presidente iraquiano.
Segundo o "L'Osservatore Romano", os condenados foram levados ao patíbulo, sedados com tranqüilizantes e até obrigados a assinar um testamento. Depois, no último momento, a execução foi suspensa.
"Se tais detalhes forem confirmados, nos encontraríamos novamente ante um comportamento desumano, que viola abertamente os direitos humanos", afirmou o jornal em seu artigo, intitulado "O macabro ritual da pena de morte".
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