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11/01/2007
-
22h12
da Efe
O Reino Unido tentou evitar a execução do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein até a véspera de sua morte em 30 de dezembro, segundo revelou a ministra de Assuntos Exteriores britânica, Margaret Beckett, em carta a um deputado divulgada nesta quinta-feira.
Na carta, a ministra assegura que o governo de Londres lançou uma ofensiva em Bagdá "ao mais alto nível" no dia 29 de dezembro para que Saddam não fosse enforcado, após ter reiterado previamente em várias ocasiões sua oposição à pena de morte.
Beckett escreveu a nota nesta semana em resposta a um e-mail que recebeu em 29 de dezembro do parlamentar trabalhista Andrew Mackinlay, no qual ele pedia que se fizesse todo o possível para que se suspendesse a condenação.
"Posso assegurar-lhe que o governo britânico deixou claro repetidas vezes ao governo iraquiano sua oposição à pena de morte em todos os casos". "Continuamos pedindo às autoridades iraquianas para abolir a pena de morte", acrescenta Beckett na carta.
Em declarações posteriores ao enforcamento de Saddam Hussein, Beckett lembrou a oposição do Reino Unido à pena capital, mas acrescentou que o ex-ditador tinha pago por seus crimes.
Na última terça-feira (9), o primeiro-ministro, Tony Blair, condenou pessoalmente pela primeira vez o modo de execução de Hussein, mas alertou que o ocorrido em 30 de dezembro não deve fazer esquecer os crimes que o ditador cometeu.
O governo iraquiano lançou uma investigação sobre a filmagem não autorizada do enforcamento, que foi transmitida para o mundo todo através de internet e na qual se escutam os insultos dirigidos contra Saddam por alguns dos presentes à execução, pouco antes dele ser enforcado.
Especial
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Reino Unido diz que tentou evitar a execução de Saddam Hussein
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O Reino Unido tentou evitar a execução do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein até a véspera de sua morte em 30 de dezembro, segundo revelou a ministra de Assuntos Exteriores britânica, Margaret Beckett, em carta a um deputado divulgada nesta quinta-feira.
Na carta, a ministra assegura que o governo de Londres lançou uma ofensiva em Bagdá "ao mais alto nível" no dia 29 de dezembro para que Saddam não fosse enforcado, após ter reiterado previamente em várias ocasiões sua oposição à pena de morte.
Beckett escreveu a nota nesta semana em resposta a um e-mail que recebeu em 29 de dezembro do parlamentar trabalhista Andrew Mackinlay, no qual ele pedia que se fizesse todo o possível para que se suspendesse a condenação.
"Posso assegurar-lhe que o governo britânico deixou claro repetidas vezes ao governo iraquiano sua oposição à pena de morte em todos os casos". "Continuamos pedindo às autoridades iraquianas para abolir a pena de morte", acrescenta Beckett na carta.
Em declarações posteriores ao enforcamento de Saddam Hussein, Beckett lembrou a oposição do Reino Unido à pena capital, mas acrescentou que o ex-ditador tinha pago por seus crimes.
Na última terça-feira (9), o primeiro-ministro, Tony Blair, condenou pessoalmente pela primeira vez o modo de execução de Hussein, mas alertou que o ocorrido em 30 de dezembro não deve fazer esquecer os crimes que o ditador cometeu.
O governo iraquiano lançou uma investigação sobre a filmagem não autorizada do enforcamento, que foi transmitida para o mundo todo através de internet e na qual se escutam os insultos dirigidos contra Saddam por alguns dos presentes à execução, pouco antes dele ser enforcado.
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