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01/02/2007
-
15h40
da Folha Online
Dois parlamentares noruegueses indicaram o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore para o prêmio Nobel da Paz nesta quinta-feira. A indicação se deve à campanha de Gore em prol da conscientização de pessoas em todo o mundo a respeito das mudanças climáticas da Terra.
Gore foi vice-presidente de Bill Clinton entre 1993 e 2001. Após deixar o cargo, ele palestrou extensivamente sobre a ameaça do aquecimento global, e no último ano produziu seu próprio documentário a respeito. O filme "Uma Verdade Inconveniente" ("An Inconvenient Truth") pede ação imediata para lidar com o problema ambiental.
"Acredito que a mudança climática é a questão ambiental mais importante e ameaçadora deste século, e acho que Al Gore mudou as coisas e colocou a mudança climática na agenda global", afirmou o parlamentar conservador da Noruega Boerge Brende.
Para Brende, Gore aumentou as chances de se alcançar um consenso entre líderes do mundo sobre as medidas para lidar com mudanças climáticas a partir de 2012, quando a primeira etapa do Protocolo de Kyoto (que limita as emissões de gases que aumentam o efeito estufa) terminará.
"Al Gore, com seu filme, sua dedicação e sua diplomacia ativa entre líderes mundiais realmente incentivaram essa questão", disse o parlamentar. Brende foi ministro do meio-ambiente em seu país entre 2001 e 2004.
Estados Unidos
Os EUA assinaram o pacto de Kyoto em 1997, quando Gore era vice-presidente, mas Bill Clinton nunca submeteu o acordo para a ratificação do Senado americano, onde era clara a posição contrária ao plano.
O atual presidente, George W. Bush, retirou os EUA completamente do pacto em 2001, alegando que a redução da emissão de gases seria prejudicial para a economia americana e que o plano injustamente excluía países em desenvolvimento.
Caso Gore vença o prêmio, ele não será o primeiro agraciado por trabalhos ambientais. Em 2004, o ambientalista Wangari Maathai, do Quênia, venceu o Nobel por seu trabalho para plantar árvores na África.
Para indicar Gore, Brende se uniu ao oponente político Heidi Soerensen, do Partido Socialista norueguês. Eles indicaram também Sheila Watt-Cloutier, do Canadá, por seu trabalho para divulgar como as mudanças climáticas estão afetando as vidas dos povos indígenas do Ártico, segundo Brende.
Membros dos parlamentos nacionais e governos estão entre as muitas pessoas que têm direito de enviar indicações para o prêmio. Também estão incluídos ex-vencedores, membros de cortes internacionais e professores universitários de diversas áreas.
O vencedor é anunciado anualmente em Outubro, na cidade de Oslo (capital da Noruega).
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Políticos noruegueses indicam Al Gore para Nobel da Paz
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Dois parlamentares noruegueses indicaram o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore para o prêmio Nobel da Paz nesta quinta-feira. A indicação se deve à campanha de Gore em prol da conscientização de pessoas em todo o mundo a respeito das mudanças climáticas da Terra.
Gore foi vice-presidente de Bill Clinton entre 1993 e 2001. Após deixar o cargo, ele palestrou extensivamente sobre a ameaça do aquecimento global, e no último ano produziu seu próprio documentário a respeito. O filme "Uma Verdade Inconveniente" ("An Inconvenient Truth") pede ação imediata para lidar com o problema ambiental.
17.out.2006/Reuters |
Al Gore em tarde de autógrafos de seu livro "Uma Verdade Inconveniente", em SP |
Para Brende, Gore aumentou as chances de se alcançar um consenso entre líderes do mundo sobre as medidas para lidar com mudanças climáticas a partir de 2012, quando a primeira etapa do Protocolo de Kyoto (que limita as emissões de gases que aumentam o efeito estufa) terminará.
"Al Gore, com seu filme, sua dedicação e sua diplomacia ativa entre líderes mundiais realmente incentivaram essa questão", disse o parlamentar. Brende foi ministro do meio-ambiente em seu país entre 2001 e 2004.
Estados Unidos
Os EUA assinaram o pacto de Kyoto em 1997, quando Gore era vice-presidente, mas Bill Clinton nunca submeteu o acordo para a ratificação do Senado americano, onde era clara a posição contrária ao plano.
O atual presidente, George W. Bush, retirou os EUA completamente do pacto em 2001, alegando que a redução da emissão de gases seria prejudicial para a economia americana e que o plano injustamente excluía países em desenvolvimento.
Caso Gore vença o prêmio, ele não será o primeiro agraciado por trabalhos ambientais. Em 2004, o ambientalista Wangari Maathai, do Quênia, venceu o Nobel por seu trabalho para plantar árvores na África.
Para indicar Gore, Brende se uniu ao oponente político Heidi Soerensen, do Partido Socialista norueguês. Eles indicaram também Sheila Watt-Cloutier, do Canadá, por seu trabalho para divulgar como as mudanças climáticas estão afetando as vidas dos povos indígenas do Ártico, segundo Brende.
Membros dos parlamentos nacionais e governos estão entre as muitas pessoas que têm direito de enviar indicações para o prêmio. Também estão incluídos ex-vencedores, membros de cortes internacionais e professores universitários de diversas áreas.
O vencedor é anunciado anualmente em Outubro, na cidade de Oslo (capital da Noruega).
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