Publicidade
Publicidade
03/02/2007
-
16h09
da Folha Online
A explosão de um caminhão-bomba em um mercado lotado de Bagdá matou ao menos 121 pessoas e feriu mais de 200 neste sábado, informou a polícia. O atentado suicida, que destruiu lojas e carros, ocorreu em Sedriya, região onde vivem sunitas, xiitas e curdos.
O ataque foi o que deixou mais vítimas desde o início do conflito no Iraque, em 2003, e ocorre no momento em que tropas iraquianas e dos EUA se preparam para lançar uma ofensiva que visa deter a violência sectária no país.
O premiê iraquiano, o xiita Nouri al Maliki, culpou os partidários do ex-ditador sunita Saddam Hussein e insurgentes sunitas pela ação suicida. Em dezembro último, três carros-bombas foram detonados no mesmo mercado em Bagdá, matando 51 pessoas.
"Foi uma cena terrível. Muitas lojas e casas foram destruídas", afirmou um morador local identificado apenas como Jassem, de 42 anos.
De acordo com Jihad al Jaberi, do Ministério do Interior, o caminhão estava abarrotado com uma tonelada de explosivos. Vítimas lotaram os hospitais da capital iraquiana. Equipes de resgate retiravam corpos dos escombros e os empilhavam em caminhonetes no local.
Em outros ataques ocorridos neste sábado, mais 16 pessoas morreram.
Em Samarra, localizada 125 quilômetros ao norte de Bagdá, dez agentes de segurança iraquianos morreram e outros nove ficaram feridos em dois ataques -- um contra um posto de controle e outro contra uma base militar.
Segundo a polícia da Província de Salahedin, homens armados atacaram um posto de controle que fica na entrada norte da cidade.
Um total de seis agentes de segurança morreram e outros seis ficaram feridos no atentado.
Ao mesmo tempo, um ataque insurgente contra uma base do Exército iraquiano em uma estrada ao sul de Samarra matou quatro militares e feriu outros três.
Carros-bomba
Também neste sábado, a explosão de cinco carros-bomba em diferentes locais de Kirkuk, 250 quilômetros ao norte de Bagdá, matou ao menos três pessoas e feriu outras 21.
De acordo com Barhan Taha, chefe de polícia da cidade, um dos veículos, conduzido por um suicida, foi atirado contra a sede do Partido Democrático do Curdistão, dirigido pelo presidente da região autônoma do Curdistão iraquiano, Masud Al Barzani.
Este atentado matou duas pessoas e feriu ao menos outras 16.
Outro carro-bomba explodiu em um posto de gasolina, matando uma pessoa e ferindo outras quatro --entre elas, duas mulheres, segundo Taha.
Um terceiro carro-bomba foi detonado perto do centro de comunicações de Dumiz, no sul de Kirkuk. Um quarto veículo explodiu na região da mesquita Sabriya, na estrada que leva a Bagdá, no sul da cidade.
Uma quinta explosão de carro-bomba atingiu a região de Wahid Haziran, no sul de Kirkuk.
A polícia conseguiu desativar um sexto carro-bomba deixado em um bairro residencial.
Um toque de recolher foi imposto na cidade até as 6h deste domingo (1h de Brasília) e todas as estradas foram fechadas após as explosões.
Kirkuk é uma cidade rica em petróleo localizada na Província de Tameem, habitada por curdos, árabes e turcomenos, além de xiitas, sunitas e cristãos, o que gera tensão sectária.
Bagdá
Em outro ataque em Bagdá, uma pessoa morreu e seis ficaram feridas quando uma bomba explodiu em um distrito comercial, segundo a polícia de Bagdá.
Também na capital, uma passageiro morreu e quatro se feriram quando o microônibus em que viajavam, que seguia para Cidade de Sadr, foi atingido por uma bomba deixada na beira de uma estrada.
O sul do país também foi cenário de um atentado, que matou um civil e feriu outros nove após a explosão de um carro-bomba em Mahmudiya, 30 quilômetros ao sul de Bagdá.
Mahmudiya fica na região do "triângulo da morte", onde são freqüentes ataques insurgentes sunitas contra forças de segurança iraquianas e tropas de coalizão lideradas pelos EUA.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre ataques no Iraque
Leia o que já foi publicado sobre Samarra
Leia o que já foi publicado sobre Kirkuk
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Ao menos 121 morrem em explosão de caminhão-bomba em Bagdá
Publicidade
A explosão de um caminhão-bomba em um mercado lotado de Bagdá matou ao menos 121 pessoas e feriu mais de 200 neste sábado, informou a polícia. O atentado suicida, que destruiu lojas e carros, ocorreu em Sedriya, região onde vivem sunitas, xiitas e curdos.
O ataque foi o que deixou mais vítimas desde o início do conflito no Iraque, em 2003, e ocorre no momento em que tropas iraquianas e dos EUA se preparam para lançar uma ofensiva que visa deter a violência sectária no país.
O premiê iraquiano, o xiita Nouri al Maliki, culpou os partidários do ex-ditador sunita Saddam Hussein e insurgentes sunitas pela ação suicida. Em dezembro último, três carros-bombas foram detonados no mesmo mercado em Bagdá, matando 51 pessoas.
"Foi uma cena terrível. Muitas lojas e casas foram destruídas", afirmou um morador local identificado apenas como Jassem, de 42 anos.
Karim Kadim/AP |
Iraquiano ferido em explosão é levado para hospital; 121 morrem em ataque suicida |
Em outros ataques ocorridos neste sábado, mais 16 pessoas morreram.
Em Samarra, localizada 125 quilômetros ao norte de Bagdá, dez agentes de segurança iraquianos morreram e outros nove ficaram feridos em dois ataques -- um contra um posto de controle e outro contra uma base militar.
Segundo a polícia da Província de Salahedin, homens armados atacaram um posto de controle que fica na entrada norte da cidade.
Um total de seis agentes de segurança morreram e outros seis ficaram feridos no atentado.
Ao mesmo tempo, um ataque insurgente contra uma base do Exército iraquiano em uma estrada ao sul de Samarra matou quatro militares e feriu outros três.
Carros-bomba
Também neste sábado, a explosão de cinco carros-bomba em diferentes locais de Kirkuk, 250 quilômetros ao norte de Bagdá, matou ao menos três pessoas e feriu outras 21.
Slahaldeen Rasheed/Reuters |
Soldados dos EUA vigiam local de explosão de bomba em Kirkuk; carros-bomba matam 14 |
De acordo com Barhan Taha, chefe de polícia da cidade, um dos veículos, conduzido por um suicida, foi atirado contra a sede do Partido Democrático do Curdistão, dirigido pelo presidente da região autônoma do Curdistão iraquiano, Masud Al Barzani.
Este atentado matou duas pessoas e feriu ao menos outras 16.
Outro carro-bomba explodiu em um posto de gasolina, matando uma pessoa e ferindo outras quatro --entre elas, duas mulheres, segundo Taha.
Um terceiro carro-bomba foi detonado perto do centro de comunicações de Dumiz, no sul de Kirkuk. Um quarto veículo explodiu na região da mesquita Sabriya, na estrada que leva a Bagdá, no sul da cidade.
Uma quinta explosão de carro-bomba atingiu a região de Wahid Haziran, no sul de Kirkuk.
A polícia conseguiu desativar um sexto carro-bomba deixado em um bairro residencial.
Um toque de recolher foi imposto na cidade até as 6h deste domingo (1h de Brasília) e todas as estradas foram fechadas após as explosões.
Kirkuk é uma cidade rica em petróleo localizada na Província de Tameem, habitada por curdos, árabes e turcomenos, além de xiitas, sunitas e cristãos, o que gera tensão sectária.
Bagdá
Em outro ataque em Bagdá, uma pessoa morreu e seis ficaram feridas quando uma bomba explodiu em um distrito comercial, segundo a polícia de Bagdá.
Também na capital, uma passageiro morreu e quatro se feriram quando o microônibus em que viajavam, que seguia para Cidade de Sadr, foi atingido por uma bomba deixada na beira de uma estrada.
O sul do país também foi cenário de um atentado, que matou um civil e feriu outros nove após a explosão de um carro-bomba em Mahmudiya, 30 quilômetros ao sul de Bagdá.
Mahmudiya fica na região do "triângulo da morte", onde são freqüentes ataques insurgentes sunitas contra forças de segurança iraquianas e tropas de coalizão lideradas pelos EUA.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice