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04/02/2007 - 10h00

Reino Unido sacrifica milhares de aves devido à gripe aviária

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da Efe, em Londres

Especialistas veterinários do governo britânico trabalham para conter o foco de gripe aviária H5N1 em uma fazenda do leste do Reino Unido, onde se estabeleceram estritos controles.

As autoridades ordenaram o sacrifício dos 159 mil perus de uma fazenda em Holton, no condado de Suffolk (leste da Inglaterra), depois que a Comissão Européia confirmou que se trata da variante mais mortífera da gripe aviária.

Além disso, o governo indicou que a variante achada na fazenda corresponde à versão asiática da doença.

Esta é a primeira vez que ocorre um caso de gripe aviária H5N1 em uma grande exploração comercial do Reino Unido.

O vírus pode ser fatal se transmitido aos humanos, mas os analistas indicaram que o risco para a saúde pública é mínimo.

Depois que se começaram a aplicar os controles estabelecidos pela normativa comunitária, o Ministério do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais britânico (Defra) impôs uma área restritiva que cobre uma zona de 2.090 quilômetros quadrados em torno da fazenda afetada.

Esta decisão foi tomada como medida de precaução para controlar a propagação da doença.

O especialista em gripe aviária Chris Smith, da Universidade de Cambridge, disse neste domingo que devem ser adotadas todas as precauções possíveis para assegurar que não haja casos entre a população.

"Se o vírus chegar ao ser humano, tem a oportunidade de aprender, de reconhecer as células humanas e se desenvolver", ressaltou.

A fazenda de Holton pertence à companhia de alimentação Bernard Matthews e conta com aproximadamente 160 mil perus.

Este é o segundo caso do H5N1 de gripe aviária achado na União Européia este ano, após um detectado na Hungria.

A variante H5N1 causou mais de cem mortes humanas no mundo todo, especialmente no sudeste asiático.

Os especialistas temem que esta variante possa mudar até ser capaz de se transmitir entre pessoas, o que poderia desencadear uma pandemia.

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