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04/02/2007
-
22h48
da Efe, em Caracas
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, celebrou neste domingo o 15º aniversário do fracassado golpe militar que liderou seis anos antes de chegar ao governo através das urnas. Ele celebrou com uma convocação para fortalecer "ainda mais a unidade cívico-militar" para consolidar a "revolução" e o socialismo no país.
Chávez, tenente-coronel reformado de 52 anos, afirmou que sua "revolução é pacífica", mas avisou a seus detratores que também está "armada" para defender a vontade do povo, que é seguir o caminho do socialismo.
O que aconteceu "nestes 15 anos é apenas um prelúdio do que ocorrerá na Venezuela, (onde) está começando uma verdadeira revolução", disse Chávez ao dar por encerrado um desfile cívico-militar comemorativo por ocasião do 15º aniversário do golpe, que chamou de "alvorecer da esperança".
"O socialismo é o único caminho. À medida que o tempo passa, coisas maiores irão acontecendo. Dali meu chamado para fortalecer a unidade da Força Armada, do povo e de todas as correntes nacionalistas. Unidade, unidade, unidade, esta deve ser nossa divisa", declarou o líder venezuelano.
Vestido com um uniforme verde-oliva, com a boina vermelha característica do "chavismo" e com a faixa presidencial, fez um discurso emocionado no qual citou os companheiros de armas que caíram durante a tentativa de golpe e também destacou a presença de outras pessoas que participaram do movimento de 4 de fevereiro de 1992.
"Quão cheio de sentimentos estou ao ver aqui reunidos um grupo de soldados. Saudação à presença de todos, de maneira especial Francisco Arias Cárdenas (atual representante da Venezuela na ONU), Joel Acosta Chirinos, Luis Reyes (governador do estado de Lara), companheiros de muito antes de 4 de fevereiro", afirmou Chávez.
A ação realizada há 15 anos deixou um saldo de 14 militares e civis mortos, segundo números oficiais, mas a imprensa de então afirmou que cerca de 50 pessoas perderam suas vidas.
Ao se ver derrotado em sua tentativa de golpe, o então tenente-coronel pára-quedista convocou seus companheiros a se renderem "por enquanto", a célebre frase que o levou à arena política e que foi o prelúdio de sua primeira vitória eleitoral em dezembro de 1998.
Chávez e os demais militares envolvidos no fracassado golpe foram julgados e sentenciados naquele ano por rebelião, mas em 1994 foram perdoados pelo então presidente Rafael Caldeira (1969-1974/1994-1999).
Chávez diz que liderou o golpe "em nome do povo", que foi "massacrado" três anos antes, no dia 27 de fevereiro de 1989, durante o chamado "Caracazo", uma revolta popular contra a "fome e a miséria" motivada pela política econômica do segundo Governo do então presidente Carlos Andrés Pérez (1974-1979/1989-1994).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Hugo Chávez
Chávez celebra tentativa de golpe de 1992 com apelo à revolução
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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, celebrou neste domingo o 15º aniversário do fracassado golpe militar que liderou seis anos antes de chegar ao governo através das urnas. Ele celebrou com uma convocação para fortalecer "ainda mais a unidade cívico-militar" para consolidar a "revolução" e o socialismo no país.
Chávez, tenente-coronel reformado de 52 anos, afirmou que sua "revolução é pacífica", mas avisou a seus detratores que também está "armada" para defender a vontade do povo, que é seguir o caminho do socialismo.
O que aconteceu "nestes 15 anos é apenas um prelúdio do que ocorrerá na Venezuela, (onde) está começando uma verdadeira revolução", disse Chávez ao dar por encerrado um desfile cívico-militar comemorativo por ocasião do 15º aniversário do golpe, que chamou de "alvorecer da esperança".
"O socialismo é o único caminho. À medida que o tempo passa, coisas maiores irão acontecendo. Dali meu chamado para fortalecer a unidade da Força Armada, do povo e de todas as correntes nacionalistas. Unidade, unidade, unidade, esta deve ser nossa divisa", declarou o líder venezuelano.
Vestido com um uniforme verde-oliva, com a boina vermelha característica do "chavismo" e com a faixa presidencial, fez um discurso emocionado no qual citou os companheiros de armas que caíram durante a tentativa de golpe e também destacou a presença de outras pessoas que participaram do movimento de 4 de fevereiro de 1992.
"Quão cheio de sentimentos estou ao ver aqui reunidos um grupo de soldados. Saudação à presença de todos, de maneira especial Francisco Arias Cárdenas (atual representante da Venezuela na ONU), Joel Acosta Chirinos, Luis Reyes (governador do estado de Lara), companheiros de muito antes de 4 de fevereiro", afirmou Chávez.
A ação realizada há 15 anos deixou um saldo de 14 militares e civis mortos, segundo números oficiais, mas a imprensa de então afirmou que cerca de 50 pessoas perderam suas vidas.
Ao se ver derrotado em sua tentativa de golpe, o então tenente-coronel pára-quedista convocou seus companheiros a se renderem "por enquanto", a célebre frase que o levou à arena política e que foi o prelúdio de sua primeira vitória eleitoral em dezembro de 1998.
Chávez e os demais militares envolvidos no fracassado golpe foram julgados e sentenciados naquele ano por rebelião, mas em 1994 foram perdoados pelo então presidente Rafael Caldeira (1969-1974/1994-1999).
Chávez diz que liderou o golpe "em nome do povo", que foi "massacrado" três anos antes, no dia 27 de fevereiro de 1989, durante o chamado "Caracazo", uma revolta popular contra a "fome e a miséria" motivada pela política econômica do segundo Governo do então presidente Carlos Andrés Pérez (1974-1979/1989-1994).
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