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09/02/2007 - 10h03

Aviação dos EUA vira alvo principal de insurgentes no Iraque

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da France Presse, em Bagdá

A aviação dos Estados Unidos se transformou no principal alvo dos insurgentes iraquianos, que derrubaram ao menos quatro helicópteros em menos de três semanas. Cinco helicópteros americanos caíram durante o período e as autoridades confirmaram que quatro deles foram abatidos, incluindo uma aeronave do grupo de segurança particular Blackwater.

O ataque a helicópteros dos EUA deixaram 27 mortos. Além disso, a imprensa americana especula que a Blackwater pode ter perdido outro helicóptero em 31 de janeiro.

A situação fez os comandantes do Pentágono repensarem sua estratégia. "Está claro que agora os agressores são mais efetivos no campo de batalha", declarou recentemente o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Peter Pace. "Estamos investigando seriamente se os acontecimentos representam uma situação pontual ou uma espécie de nova tática à qual necessitamos nos adaptar", acrescentou.

Em Bagdá, o tenente-coronel Christopher Garver disse nesta quinta-feira que o Exército estava "constantemente revendo" suas "técnicas para fazer frente à ameaça".

Um helicóptero CH-46 dos fuzileiros navais caiu na quarta-feira na província ocidental de Al Anbar, causando a morte de sete pessoas. Até o momento, não existem informações sobre um provável ataque à aeronave por fogo inimigo.

O CH-46 Sea Knight é um alvo considerável mas também uma aeronave velha, desenvolvida durante a Guerra do Vietnã, o que pode significar uma falha técnica, segundo o analista Mike Williams, do Royal United Services Institute (RUSI), de Londres.

Os equipamentos dos EUA estão sob condições muito duras, expostos ao clima desértico do Iraque, e o nível de desgaste é muito alto, segundo Mike Williams.

Os 291 helicópteros que compõem a frota do CH-46 Sea Knight foram retirados do serviço em 2002, mas depois voltaram a entrar em funcionamento. Outros dois helicópteros atingidos no Iraque eram mais modernos, incluindo dois modelos Apache com sistemas defensivos avançados, os quais foram derrubados por rebeldes.

Os especialistas especulam sobre a possibilidade de os insurgentes e as milícias xiitas estarem equipados com novas armas ou com versões modernas de mísseis soviéticos SA-7 Strela, além de projéteis mais sofisticados.

Segundo o jornal árabe "Al Hayat", com sede em Londres, o SA-18 Igla, uma versão mais atual do Strela, pode ter sido introduzido no Iraque.

Um modelo deste tipo de míssil é fabricado no Irã e foi utilizado com êxito pelo grupo radical libanês Hizbollah (xiita) durante a recente guerra com Israel, afirma o jornal.

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