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11/02/2007
-
10h35
da Folha Online
O secretário americano de Defesa, Robert Gates, disse este domingo na Alemanha que "uma Guerra Fria já foi suficiente", em resposta aos ataques do presidente russo, Vladimir Putin, no sábado contra o papel desestabilizador dos Estados Unidos no mundo.
"Uma Guerra Fria já foi suficiente", declarou Gates, sucessor de Donald Rumsfeld, durante a 43ª Conferência sobre Segurança em Munique, ao anunciar que Putin e seu colega russo Serguei Ivanov, com quem se reuniu na quinta-feira em Sevilha (Espanha), o convidaram esta semana para viajar a Moscou.
Ontem, Putin disse que o "aumento do uso da força militar" por parte dos EUA "está criando uma nova corrida armamentista, com países pequenos se voltando ao desenvolvimento de armas nucleares". "[Isso está] alimentando uma corrida armamentista, com o desejo dos países de conseguir armas nucleares", disse. "Isso é perigoso: ninguém mais se sente seguro porque ninguém mais consegue se escudar na lei internacional."
O porta-voz de Putin, Dimitry Peskov, disse que o presidente russo não pretendia ser provocativo, mas reconheceu que foi a crítica mais dura aos EUA desde sua eleição, em março de 2000. "O motivo do comentário foi a preocupação da Rússia quanto ao número crescente de conflitos e ao mau funcionamento das leis internacionais", disse Peskov à AP.
A Casa Branca reagiu com surpresa e decepção às acusações do presidente da Rússia. "Estamos surpresos e decepcionados com os comentários do presidente Putin", disse ontem o porta-voz de Segurança Nacional, Gordon Johndroe. "As acusações constituem um erro (...) Esperamos seguir cooperando com a Rússia em áreas importantes para a comunidade internacional, como o contraterrorismo, e reduzindo a disseminação e a ameaça de armas de destruição em massa."
Com France Presse
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O secretário americano de Defesa, Robert Gates, disse este domingo na Alemanha que "uma Guerra Fria já foi suficiente", em resposta aos ataques do presidente russo, Vladimir Putin, no sábado contra o papel desestabilizador dos Estados Unidos no mundo.
"Uma Guerra Fria já foi suficiente", declarou Gates, sucessor de Donald Rumsfeld, durante a 43ª Conferência sobre Segurança em Munique, ao anunciar que Putin e seu colega russo Serguei Ivanov, com quem se reuniu na quinta-feira em Sevilha (Espanha), o convidaram esta semana para viajar a Moscou.
Ontem, Putin disse que o "aumento do uso da força militar" por parte dos EUA "está criando uma nova corrida armamentista, com países pequenos se voltando ao desenvolvimento de armas nucleares". "[Isso está] alimentando uma corrida armamentista, com o desejo dos países de conseguir armas nucleares", disse. "Isso é perigoso: ninguém mais se sente seguro porque ninguém mais consegue se escudar na lei internacional."
O porta-voz de Putin, Dimitry Peskov, disse que o presidente russo não pretendia ser provocativo, mas reconheceu que foi a crítica mais dura aos EUA desde sua eleição, em março de 2000. "O motivo do comentário foi a preocupação da Rússia quanto ao número crescente de conflitos e ao mau funcionamento das leis internacionais", disse Peskov à AP.
A Casa Branca reagiu com surpresa e decepção às acusações do presidente da Rússia. "Estamos surpresos e decepcionados com os comentários do presidente Putin", disse ontem o porta-voz de Segurança Nacional, Gordon Johndroe. "As acusações constituem um erro (...) Esperamos seguir cooperando com a Rússia em áreas importantes para a comunidade internacional, como o contraterrorismo, e reduzindo a disseminação e a ameaça de armas de destruição em massa."
Com France Presse
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