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12/02/2007 - 19h53

Negociadores fazem acordo preliminar sobre crise da Coréia do Norte

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da Folha Online

Os negociadores de seis países que discutem a questão nuclear da Coréia do Norte resolveram as principais discordâncias que impediam uma acordo com o país para a interrupção de seu programa de enriquecimento de urânio. A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira em Pequim (ainda segunda-feira no Brasil) por diplomatas de vários países.

A resolução do impasse nas negociações e a elaboração de um esboço de acordo poderão pôr um fim a mais de três anos de discussão sobre como implementar o desarmamento nuclear no país do presidente Kim Jong-il.

Além da própria Coréia do Norte, Estados Unidos, Rússia, Japão, China e Coréia do Sul debatem em Pequim um acordo para pôr um fim à crise nuclear com Pyongyang. Até a última semana, as negociações falharam devido a um impasse relacionado às exigências da Coréia do Norte em termos de compensações financeiras e energéticas em troca do fim de seu programa nuclear.

A negociação está focada em como começar a implementar um acordo de setembro de 2005 que prometeu ajuda e garantias de segurança a Pyongyang em troca de desarmamento nuclear. "Chegamos a um acordo sobre algumas das principais discordâncias sobre as ações da Coréia do Norte quanto à desnuclearização e quanto às medidas de assistência dos outros países", disse o enviado da Coréia do Sul, Chun Yung-woo. "A Coréia do Norte basicamente concordou com todas as medidas na proposta."

Próximos passos

Após a aprovação das medidas da proposta preliminar por Pyongyang, a China buscará a aprovação formal das delegações dos outros países envolvidos nas negociações, afirmou o enviado dos EUA, Christopher Hill.

A proposta trata apenas dos passos iniciais do que Hill chamou de processo passo a passo de localizar e desmantelar as atividades de armas nucleares da Coréia do Norte.

"Essa é apenas a fase um da desnuclearização. Ainda não encerramos [as negociações]", disse Hill.

Rodada anterior

A rodada anterior de negociações, em dezembro de 2006, também em Pequim, terminou sem avanços, pois a Coréia do Norte pediu a suspensão de todas as sanções, tanto as dos Estados Unidos quanto as da ONU, pelo teste subterrâneo de sua primeira bomba atômica, no dia 9 de outubro de 2006.

Num encontro bilateral, em meados de janeiro em Berlim, com o negociador norte-coreano, Hill fez um gesto de abertura ao repetir que os EUA e os outros países negociadores poderiam recorrer a incentivos econômicos ou à diplomacia para convencer Pyongyang.

Segundo um acordo de setembro de 2005, a Coréia do Norte aceitou abandonar seu programa nuclear em troca de garantias de segurança, de ajuda econômica e da melhoria de suas relações com Washington.

No entanto, Pyongyang rompeu o compromisso dois meses depois, em protesto pelas sanções americanas contra um banco de Macau acusado de lavar dinheiro para o regime norte-coreano.

Com Reuters

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