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13/02/2007
-
07h01
da Folha Online
Por maioria, os leitores da Folha Online apoiaram em uma enquete a proibição do fumo em locais públicos no Brasil. A levantamento
registrou a participação de 8.363 pessoas, até agora.
Do total, 83% votaram a favor da proibição do fumo em todos os locais públicos em território nacional. O número foi atingido com os votos de 6.904 participantes da enquete, na qual a defesa da proibição venceu por maioria a opção contrária, que recebeu apenas 1.459 votos (17% do total).
O resultado desta enquete, no entanto, não tem valor de amostragem científica e se refere apenas a um grupo de leitores da Folha Online.
Proibição
A França, a exemplo de outros países da Europa, já deu início à proibição do fumo em locais públicos. É proibido fumar em hospitais, escolas, escritórios, estações de trem e aeroportos. Outros locais, como cafés, restaurantes, cassinos e discotecas, terão um prazo adicional de 11 meses [até janeiro de 2008] para se adaptarem à nova lei.
A lei antitabagista francesa entrou em vigor no dia 1º de fevereiro deste ano. Aqueles que acenderem cigarros em locais como hospitais, escolas, escritórios, estações de trem e aeroportos poderão ser multados --68 euros (R$ 188), para pessoas físicas. O valor da multa para estabelecimentos onde alguém esteja fumando é de 135 euros (R$ 373).
O cigarro é a principal causa da chamada mortalidade evitável entre os franceses. No total, 66 mil fumantes morrem anualmente no país, além de 5.000 fumantes passivos, segundo o Ministério da Saúde.
Na Europa, a Irlanda foi o primeiro país a vetar totalmente o tabaco em locais públicos, em 29 de março de 2004. O exemplo foi seguido, em maior ou menor medida, por Noruega [não-membro da União Europa), Espanha, Itália, Malta, Suécia, Escócia, Letônia e Lituânia. No entanto, a eficácia da medida é posta em dúvida quando se sabe que a lei espanhola que restringe o fumo há um ano é ignorada por muitos bares e restaurantes.
Na Argentina, a capital Buenos Aires implantou em outubro de 2006 uma lei que restringe o fumo em bares, restaurantes, casas noturnas e shoppings. A proibição se estende a centro comerciais, salões de festas em que haja crianças presentes, caixas eletrônicos e estações ferroviárias externas e subterrâneas.
A proibição de fumar em lugares públicos já vigorava nas cidades de Rosario e Córdoba. A Argentina tem o maior índice de fumantes de toda a América Latina --38% da população. Pesquisas também mostram que o hábito de fumar aumentou muito entre as mulheres, recentemente, principalmente na população mais jovem.
Em São Paulo
Uma pesquisa realizada em São Paulo pelo Datafolha revelou em novembro de 2006 que 85% dos moradores desta cidade defendem a proibição total ou parcial do fumo em restaurantes, bares e casas noturnas.
O levantamento foi feito para a ACT (Aliança de Controle do Tabagismo), uma organização não-governamental que defende as restrições ao fumo recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Segundo o Datafolha, restaurantes são o ambiente com a mais alta taxa dos que defendem o veto ao fumo: 83%. Aparecem em seguida nesse ranking lanchonetes (79%) e bingos (67%). Bares e casas noturnas têm as taxas mais baixas de reprovação ao fumo: 63% e 62%, respectivamente.
O fumo passivo é um dos maiores riscos para a saúde de não-fumantes, segundo a OMS, e provoca câncer e doenças cardíacas. Das 4.000 substâncias existentes na fumaça do cigarro, pelo menos 40 causam câncer, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA. A entidade classifica a fumaça como um carcinógeno de classe A (carcinógeno é a substância que provoca ou estimula tumores malignos).
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Leitores defendem proibição do fumo em locais públicos no Brasil
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Por maioria, os leitores da Folha Online apoiaram em uma enquete a proibição do fumo em locais públicos no Brasil. A levantamento
registrou a participação de 8.363 pessoas, até agora.
Do total, 83% votaram a favor da proibição do fumo em todos os locais públicos em território nacional. O número foi atingido com os votos de 6.904 participantes da enquete, na qual a defesa da proibição venceu por maioria a opção contrária, que recebeu apenas 1.459 votos (17% do total).
O resultado desta enquete, no entanto, não tem valor de amostragem científica e se refere apenas a um grupo de leitores da Folha Online.
Proibição
A França, a exemplo de outros países da Europa, já deu início à proibição do fumo em locais públicos. É proibido fumar em hospitais, escolas, escritórios, estações de trem e aeroportos. Outros locais, como cafés, restaurantes, cassinos e discotecas, terão um prazo adicional de 11 meses [até janeiro de 2008] para se adaptarem à nova lei.
A lei antitabagista francesa entrou em vigor no dia 1º de fevereiro deste ano. Aqueles que acenderem cigarros em locais como hospitais, escolas, escritórios, estações de trem e aeroportos poderão ser multados --68 euros (R$ 188), para pessoas físicas. O valor da multa para estabelecimentos onde alguém esteja fumando é de 135 euros (R$ 373).
O cigarro é a principal causa da chamada mortalidade evitável entre os franceses. No total, 66 mil fumantes morrem anualmente no país, além de 5.000 fumantes passivos, segundo o Ministério da Saúde.
Na Europa, a Irlanda foi o primeiro país a vetar totalmente o tabaco em locais públicos, em 29 de março de 2004. O exemplo foi seguido, em maior ou menor medida, por Noruega [não-membro da União Europa), Espanha, Itália, Malta, Suécia, Escócia, Letônia e Lituânia. No entanto, a eficácia da medida é posta em dúvida quando se sabe que a lei espanhola que restringe o fumo há um ano é ignorada por muitos bares e restaurantes.
Na Argentina, a capital Buenos Aires implantou em outubro de 2006 uma lei que restringe o fumo em bares, restaurantes, casas noturnas e shoppings. A proibição se estende a centro comerciais, salões de festas em que haja crianças presentes, caixas eletrônicos e estações ferroviárias externas e subterrâneas.
A proibição de fumar em lugares públicos já vigorava nas cidades de Rosario e Córdoba. A Argentina tem o maior índice de fumantes de toda a América Latina --38% da população. Pesquisas também mostram que o hábito de fumar aumentou muito entre as mulheres, recentemente, principalmente na população mais jovem.
Em São Paulo
Uma pesquisa realizada em São Paulo pelo Datafolha revelou em novembro de 2006 que 85% dos moradores desta cidade defendem a proibição total ou parcial do fumo em restaurantes, bares e casas noturnas.
O levantamento foi feito para a ACT (Aliança de Controle do Tabagismo), uma organização não-governamental que defende as restrições ao fumo recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Segundo o Datafolha, restaurantes são o ambiente com a mais alta taxa dos que defendem o veto ao fumo: 83%. Aparecem em seguida nesse ranking lanchonetes (79%) e bingos (67%). Bares e casas noturnas têm as taxas mais baixas de reprovação ao fumo: 63% e 62%, respectivamente.
O fumo passivo é um dos maiores riscos para a saúde de não-fumantes, segundo a OMS, e provoca câncer e doenças cardíacas. Das 4.000 substâncias existentes na fumaça do cigarro, pelo menos 40 causam câncer, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA. A entidade classifica a fumaça como um carcinógeno de classe A (carcinógeno é a substância que provoca ou estimula tumores malignos).
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