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19/02/2007
-
17h35
da France Presse, em Moscou
Autoridades sanitárias russas informaram nesta segunda-feira estar monitorando milhares de pessoas e que vão vacinar cerca de um milhão de aves depois que a cepa asiática do vírus H5N1 foi detectada na região de Moscou.
"O monitoramento médico está sendo feito em 5.453 moradores em áreas relevantes, incluindo 20 cidadãos que tiveram contato direto com as aves infectadas", disse o chefe epidemiologista Gennady Onishchenko, citado pela agência Interfax. "Doentes ou pessoas com suspeita de doença não foram encontrados", acrescentou.
O vírus H5N1, o mais patogênico da gripe aviária, foi detectado no sábado em duas granjas privadas a 50 km da capital russa.
Todas as aves das duas granjas foram sacrificadas e um trabalho de descontaminação está sendo realizado.
Cerca de um milhão de aves receberá vacinas gratuitas além das regulares normalmente administradas no outono, informou a chefe regional da agência de proteção ao consumidor, Olga Gavrilenko, à agência de notícias RIA Novosti.
As medidas foram adotadas depois que um alto oficial veterinário confirmou à AFP que o vírus, trazido por galinhas vendidas em um mercado de aves moscovita, era da cepa H5N1, a mais perigosa da gripe aviária.
O vírus identificado em aves da região de Moscou é da "cepa asiática", sua forma altamente patogênica, declarou o chefe dos serviços veterinários russos, Nikolai Vlassov, à AFP.
"Esta informação é correta. Recebemos os resultados que a confirmam hoje pela manhã", disse Vlassov.
Desde o início, adotamos as medidas sanitárias partindo do princípio que era esta cepa. A confirmação, portanto, não muda nada', acrescentou.
A cepa asiática do H5N1, que se propagou para a Europa e a África, é altamente patogênica.
Na sexta-feira (16), as autoridades russas anunciaram casos de gripes das aves em viveiros de propriedades privadas. No dia seguinte, confirmaram que se tratava do vírus do H5N1 que pode ser perigoso para o ser humano.
Estes são os primeiros casos registrados perto da capital russa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a gripe aviária
Rússia diz que vírus da gripe das aves está sob controle
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Autoridades sanitárias russas informaram nesta segunda-feira estar monitorando milhares de pessoas e que vão vacinar cerca de um milhão de aves depois que a cepa asiática do vírus H5N1 foi detectada na região de Moscou.
"O monitoramento médico está sendo feito em 5.453 moradores em áreas relevantes, incluindo 20 cidadãos que tiveram contato direto com as aves infectadas", disse o chefe epidemiologista Gennady Onishchenko, citado pela agência Interfax. "Doentes ou pessoas com suspeita de doença não foram encontrados", acrescentou.
O vírus H5N1, o mais patogênico da gripe aviária, foi detectado no sábado em duas granjas privadas a 50 km da capital russa.
Todas as aves das duas granjas foram sacrificadas e um trabalho de descontaminação está sendo realizado.
Cerca de um milhão de aves receberá vacinas gratuitas além das regulares normalmente administradas no outono, informou a chefe regional da agência de proteção ao consumidor, Olga Gavrilenko, à agência de notícias RIA Novosti.
As medidas foram adotadas depois que um alto oficial veterinário confirmou à AFP que o vírus, trazido por galinhas vendidas em um mercado de aves moscovita, era da cepa H5N1, a mais perigosa da gripe aviária.
O vírus identificado em aves da região de Moscou é da "cepa asiática", sua forma altamente patogênica, declarou o chefe dos serviços veterinários russos, Nikolai Vlassov, à AFP.
"Esta informação é correta. Recebemos os resultados que a confirmam hoje pela manhã", disse Vlassov.
Desde o início, adotamos as medidas sanitárias partindo do princípio que era esta cepa. A confirmação, portanto, não muda nada', acrescentou.
A cepa asiática do H5N1, que se propagou para a Europa e a África, é altamente patogênica.
Na sexta-feira (16), as autoridades russas anunciaram casos de gripes das aves em viveiros de propriedades privadas. No dia seguinte, confirmaram que se tratava do vírus do H5N1 que pode ser perigoso para o ser humano.
Estes são os primeiros casos registrados perto da capital russa.
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