Publicidade
Publicidade
22/02/2007
-
22h55
da Folha Online
Uma gravação de áudio atribuída ao líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, divulgada nesta quinta-feira na internet, jurou vingar a violência sofrida por uma mulher sunita que alega ter sido estuprada por membros da milícia xiita ligada ao governo.
"Mais de 300 combatentes pediram para realizar operações [suicidas] dez horas após ser informado do crime", diz a voz na gravação, atribuída ao líder Abu Hamza al Muhajir, também conhecido como Abu Ayyub al Masri.
Foi a primeira gravação do líder da rede desde que autoridades iraquianas relataram que Al Masri teria sido ferido em um confronto na semana passada. O Exército dos EUA não confirmou a informação de que ele teria sido atingido em combate.
As acusações feitas por uma mulher sunita de Bagdá, que dão conta de que ela teria sido estuprada por policiais xiitas, causaram indignação e acirraram a tensão sectária no Iraque.
Uma segunda mulher acusou os soldados de atacá-la em sua casa, ao norte do Iraque.
"[Líderes de governo] enganaram a população e cometeram tal violência que a honra vem sendo violada em nome da política", diz a voz atribuída a Al Masri.
A autenticidade da gravação de 12 minutos não pode ser imediatamente confirmada.
Um grupo intitulado Estado Islâmico no Iraque, que inclui a Al Qaeda e outros grupos insurgentes de menor porte, afirmou anteriormente que daria uma resposta "agressiva" aos supostos casos de estupro.
O grupo é apontado como responsável por alguns dos piores ataques no Iraque.
Al Masri, que é egípcio, assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque depois que o jordaniano Abu Musab al Zarqawi foi morto em um bombardeio aéreo dos EUA em junho de 2006.
O Exército americano o descreveu como aliado próximo de Al Zarqawi, que foi treinado no Afeganistão e fundou a primeira célula da Al Qaeda em Bagdá.
Os EUA oferecem recompensa de US$ 5 milhões por informações que levem à captura de Al Masri.
Leia mais
Uso de armas químicas é nova estratégia insurgente no Iraque
Especial
Leia o que já foi publicado sobre armas químicas
Leia o que já foi publicado sobre xiitas
Leia o que já foi publicado sobre sunitas
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Suposto líder da Al Qaeda jura vingança a estupros no Iraque
Publicidade
Uma gravação de áudio atribuída ao líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, divulgada nesta quinta-feira na internet, jurou vingar a violência sofrida por uma mulher sunita que alega ter sido estuprada por membros da milícia xiita ligada ao governo.
"Mais de 300 combatentes pediram para realizar operações [suicidas] dez horas após ser informado do crime", diz a voz na gravação, atribuída ao líder Abu Hamza al Muhajir, também conhecido como Abu Ayyub al Masri.
Foi a primeira gravação do líder da rede desde que autoridades iraquianas relataram que Al Masri teria sido ferido em um confronto na semana passada. O Exército dos EUA não confirmou a informação de que ele teria sido atingido em combate.
As acusações feitas por uma mulher sunita de Bagdá, que dão conta de que ela teria sido estuprada por policiais xiitas, causaram indignação e acirraram a tensão sectária no Iraque.
Uma segunda mulher acusou os soldados de atacá-la em sua casa, ao norte do Iraque.
"[Líderes de governo] enganaram a população e cometeram tal violência que a honra vem sendo violada em nome da política", diz a voz atribuída a Al Masri.
A autenticidade da gravação de 12 minutos não pode ser imediatamente confirmada.
Um grupo intitulado Estado Islâmico no Iraque, que inclui a Al Qaeda e outros grupos insurgentes de menor porte, afirmou anteriormente que daria uma resposta "agressiva" aos supostos casos de estupro.
O grupo é apontado como responsável por alguns dos piores ataques no Iraque.
Al Masri, que é egípcio, assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque depois que o jordaniano Abu Musab al Zarqawi foi morto em um bombardeio aéreo dos EUA em junho de 2006.
O Exército americano o descreveu como aliado próximo de Al Zarqawi, que foi treinado no Afeganistão e fundou a primeira célula da Al Qaeda em Bagdá.
Os EUA oferecem recompensa de US$ 5 milhões por informações que levem à captura de Al Masri.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice