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07/03/2007
-
15h20
da Folha Online
Países europeus que fazem parte do Conselho de Governadores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) pediram nesta quarta-feira que o Irã aceite dar uma pausa em suas atividades nucleares, oferecendo em troca a suspensão das sanções imposta pelo Conselho de Segurança da ONU ao país.
O pedido europeu, simultâneo à condenação internacional da insistência iraniana em expandir seu programa de enriquecimento de urânio, foi feito durante uma reunião do Conselho de Governadores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) a respeito do Irã.
Em um comunicado do conselho, a França, a Alemanha e o Reino Unido condenaram os esforços de Teerã para enriquecer urânio em escala industrial. O texto condena ainda a recusa iraniana em permitir que a AIEA monitore sua planta nuclear de Natanz com câmeras de vídeo. A plataforma é um local de enriquecimento de urânio.
Representantes do conselho de 35 cadeiras devem aprovar sanções que banem o envio de ajuda técnica ao Irã, devido à suspeita de que o país pretenda construir armas nucleares. Teerã nega as acusações, alegando que seu programa tem fins exclusivamente pacíficos.
Apesar da alegação iraniana, em quatro anos de investigações, inspetores da AIEA não conseguiram comprovar se as intenções do Irã são de fato apenas civis.
Urânio enriquecido pode ser utilizado tanto para a construção de armas nucleares como para a produção de combustível para abastecer plataformas nucleares e eletricidade.
Apesar das críticas, o comunicado afirma que a agência nuclear deseja chegar a uma solução pacífica para o impasse.
Proposta
Em janeiro, o chefe da AIEA, Mohamed ElBaradei, propôs que o Irã e o Conselho de Segurança da ONU suspendesse as sanções contra o Irã, em troca da suspensão das atividades de Teerã que envolvam urânio.
No entanto, Teerã recusou-se a aceitar que a pausa em seu programa nuclear fosse uma pré-condição para a retomada de negociações.
"Não ficaremos parados diante da intimidação e das ameaças, e não desistiremos nunca de nosso direito inalienável de usar energia nuclear com fins pacíficos", afirmou Ali Asghar Soltanieh, Embaixador do Irã na AIEA.
Diante da recusa iraniana, os Estados Unidos, a França, a Alemanha, o Reino Unido, a Rússia e a China agora negociam para aumentar as sanções contra o Irã.
Diplomatas dizem que os Estados Unidos dividem a mesma postura com a UE, mas evitam fazer ataques políticos diretos para não prejudicar a reunião marcada para sábado (10) para tentar estabilizar o Iraque, que contará com a participação do Irã e dos EUA.
O Iraque também convidou outros países do Oriente Médio para as discussões --entre eles, a Síria, o Bahrein, Egito, Jordânia, Kuait, Arábia Saudita e Turquia. Membros do G8 [sete países mais ricos do mundo mais a Rússia] também participarão do encontro.
Com agências internacionais
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Países europeus que fazem parte do Conselho de Governadores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) pediram nesta quarta-feira que o Irã aceite dar uma pausa em suas atividades nucleares, oferecendo em troca a suspensão das sanções imposta pelo Conselho de Segurança da ONU ao país.
O pedido europeu, simultâneo à condenação internacional da insistência iraniana em expandir seu programa de enriquecimento de urânio, foi feito durante uma reunião do Conselho de Governadores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) a respeito do Irã.
Em um comunicado do conselho, a França, a Alemanha e o Reino Unido condenaram os esforços de Teerã para enriquecer urânio em escala industrial. O texto condena ainda a recusa iraniana em permitir que a AIEA monitore sua planta nuclear de Natanz com câmeras de vídeo. A plataforma é um local de enriquecimento de urânio.
Representantes do conselho de 35 cadeiras devem aprovar sanções que banem o envio de ajuda técnica ao Irã, devido à suspeita de que o país pretenda construir armas nucleares. Teerã nega as acusações, alegando que seu programa tem fins exclusivamente pacíficos.
Apesar da alegação iraniana, em quatro anos de investigações, inspetores da AIEA não conseguiram comprovar se as intenções do Irã são de fato apenas civis.
Urânio enriquecido pode ser utilizado tanto para a construção de armas nucleares como para a produção de combustível para abastecer plataformas nucleares e eletricidade.
Apesar das críticas, o comunicado afirma que a agência nuclear deseja chegar a uma solução pacífica para o impasse.
Proposta
Em janeiro, o chefe da AIEA, Mohamed ElBaradei, propôs que o Irã e o Conselho de Segurança da ONU suspendesse as sanções contra o Irã, em troca da suspensão das atividades de Teerã que envolvam urânio.
No entanto, Teerã recusou-se a aceitar que a pausa em seu programa nuclear fosse uma pré-condição para a retomada de negociações.
"Não ficaremos parados diante da intimidação e das ameaças, e não desistiremos nunca de nosso direito inalienável de usar energia nuclear com fins pacíficos", afirmou Ali Asghar Soltanieh, Embaixador do Irã na AIEA.
Diante da recusa iraniana, os Estados Unidos, a França, a Alemanha, o Reino Unido, a Rússia e a China agora negociam para aumentar as sanções contra o Irã.
Diplomatas dizem que os Estados Unidos dividem a mesma postura com a UE, mas evitam fazer ataques políticos diretos para não prejudicar a reunião marcada para sábado (10) para tentar estabilizar o Iraque, que contará com a participação do Irã e dos EUA.
O Iraque também convidou outros países do Oriente Médio para as discussões --entre eles, a Síria, o Bahrein, Egito, Jordânia, Kuait, Arábia Saudita e Turquia. Membros do G8 [sete países mais ricos do mundo mais a Rússia] também participarão do encontro.
Com agências internacionais
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