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10/03/2007
-
09h34
da Folha Online
O presidente americano, George W. Bush, se reúne neste sábado com o líder uruguaio, Tabaré Vázquez, na residência presidencial em Anchorena, em Colônia, a 200 km de Montevidéu, na segunda etapa de seu giro pela América Latina, onde enfrentou protestos.
Bush, que chegou ao Uruguai na noite desta sexta-feira, ao mesmo tempo em que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, repudiava sua presença na América Latina em um ato em Buenos Aires, tinha previsão para chegar a Anchorena no início desta manhã.
O Uruguai impulsiona uma nova estratégia econômica internacional, e busca ampliar mercados para seus produtos, depois de enfrentar dificuldades de acesso ao Mercosul --bloco formado pela Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela e Uruguai.
O país insiste com seus parceiros no Mercosul em favor da flexibilização do bloqueio para que os sócios menores tenham direito de negociar acordos.
Durante um encontro em 26 de fevereiro, Vázquez e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordaram o tema.
Fontes da Presidência uruguaia adiantaram que Vázquez tentará obter facilidades de acesso ao mercado norte-americano para produtos têxteis, arroz, carne ovina e laticínios. Também abordará temas como propriedade intelectual, patentes de medicamentos e biocombustíveis.
Bush deve retornar no início da tarde a Montevidéu, mas fontes presidenciais indicaram que não há hora determinada para sua partida do Uruguai.
Protestos
A chegada de Bush ao Uruguai, na noite de ontem, foi marcada por manifestações sociais de repúdio, com a presença de ativistas argentinos. A visita proporcionou amplas medidas de segurança, vigilancia aérea, interferência nas comunicações e restrições no tráfego.
Em Montevidéu, ao menos 6.000 pessoas participaram de manifestações na noite desta sexta-feira contra a visita de Bush ao Uruguai.
As vidraças de duas lojas da rede de lanchonetes McDonald's, de onde os clientes já tinham saído, foram quebradas com paus e pedras por homens encapuzados que participavam do protesto dos radicais de esquerda, que também atacaram um prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, situado no centro da capital uruguaia.
Perto de Colônia, a 200 km de Montevidéu, mais de 200 militantes dos sindicatos radicais e de extrema esquerda participaram de uma marcha, mas foram parados pela polícia a menos de 5 km da residência presidencial de Anchorena.
Em Buenos Aires, grupos radicais confrontaram-se com policiais e queimaram bandeiras dos Estados Unidos.
Na Colômbia e na Guatemala --próximas etapas da viagem de Bush-- e na Bolívia também devem acontecer atos de repúdio.
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O presidente americano, George W. Bush, se reúne neste sábado com o líder uruguaio, Tabaré Vázquez, na residência presidencial em Anchorena, em Colônia, a 200 km de Montevidéu, na segunda etapa de seu giro pela América Latina, onde enfrentou protestos.
Bush, que chegou ao Uruguai na noite desta sexta-feira, ao mesmo tempo em que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, repudiava sua presença na América Latina em um ato em Buenos Aires, tinha previsão para chegar a Anchorena no início desta manhã.
O Uruguai impulsiona uma nova estratégia econômica internacional, e busca ampliar mercados para seus produtos, depois de enfrentar dificuldades de acesso ao Mercosul --bloco formado pela Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela e Uruguai.
O país insiste com seus parceiros no Mercosul em favor da flexibilização do bloqueio para que os sócios menores tenham direito de negociar acordos.
Durante um encontro em 26 de fevereiro, Vázquez e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordaram o tema.
Fontes da Presidência uruguaia adiantaram que Vázquez tentará obter facilidades de acesso ao mercado norte-americano para produtos têxteis, arroz, carne ovina e laticínios. Também abordará temas como propriedade intelectual, patentes de medicamentos e biocombustíveis.
Bush deve retornar no início da tarde a Montevidéu, mas fontes presidenciais indicaram que não há hora determinada para sua partida do Uruguai.
Protestos
A chegada de Bush ao Uruguai, na noite de ontem, foi marcada por manifestações sociais de repúdio, com a presença de ativistas argentinos. A visita proporcionou amplas medidas de segurança, vigilancia aérea, interferência nas comunicações e restrições no tráfego.
Em Montevidéu, ao menos 6.000 pessoas participaram de manifestações na noite desta sexta-feira contra a visita de Bush ao Uruguai.
As vidraças de duas lojas da rede de lanchonetes McDonald's, de onde os clientes já tinham saído, foram quebradas com paus e pedras por homens encapuzados que participavam do protesto dos radicais de esquerda, que também atacaram um prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, situado no centro da capital uruguaia.
Perto de Colônia, a 200 km de Montevidéu, mais de 200 militantes dos sindicatos radicais e de extrema esquerda participaram de uma marcha, mas foram parados pela polícia a menos de 5 km da residência presidencial de Anchorena.
Em Buenos Aires, grupos radicais confrontaram-se com policiais e queimaram bandeiras dos Estados Unidos.
Na Colômbia e na Guatemala --próximas etapas da viagem de Bush-- e na Bolívia também devem acontecer atos de repúdio.
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