12/03/2007 - 11h23

Aeroporto de Dubai reabre após acidente que deixou 27 feridos

da Folha Online

O Aeroporto Internacional de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o mais movimentado do Oriente Médio, reabriu nesta segunda-feira após um acidente envolvendo um avião da Biman Bangladesh Airlines. O aeroporto ficou fechado por mais de sete horas, afetando 71 vôos.

O acidente, que aconteceu durante a decolagem, deixou 27 pessoas levemente feridas, de acordo com as autoridades locais. O caso continua sob investigação e detalhes não foram revelados.

AP

O avião da Biman, que deixou 27 feridos em acidente durante a decolagem em Dubai

"O vôo BG-006, de Dubai para Dacca (capital de Bangladesh), levando 229 passageiros e sete tripulantes, sofreu um acidente durante a decolagem e não conseguiu levantar vôo", afirmou o Departamento de Aviação Civil (DAC) em um comunicado.

"O fechamento da pista (...) foi basicamente para inspecionar o seu estado e garantir que as operações poderiam ser retomadas. Estamos operando agora com capacidade total, mas os passageiros devem checar com suas companhias aéreas a situação de seus vôos", disse o porta-voz do DAC, Huraiz Bin Huraiz.

Alguns passageiros, porém, reclamavam que não havia informações sobre seus vôos.

"É uma loucura, ninguém nos diz nada", afirmou Joe Murphy, 73, que vinha da Austrália com destino ao Reino Unido. "Tudo o que eu quero é saber o que está acontecendo", disse.

Dubai, um dos sete emirados dos Emirados Árabes Unidos, é o maior centro comercial e turístico da região. O aeroporto funciona como "hub" (centro de distribuição de vôo) entre Europa e Ásia.

Mais de 28,8 milhões de passageiros e 1,4 milhões de toneladas de carga passaram pelo Aeroporto Internacional de Dubai em 2006.

A companhia bengalesa Biman, socorrida graças a empréstimos governamentais no ano passado, disse em dezembro que planejava arrendar quatro aeronaves para que pudesse retomar vôos em rotas que haviam sido canceladas por falta de aviões.

No ano passado, a Biman cancelou vôos para Nova York, Paris, Tóquio, Frankfurt e Bruxelas por falta de aeronaves. Atualmente, a companhia bengalesa voa para 21 destinos com uma frota de 13 aviões.

Com Reuters

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