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14/03/2007
-
08h24
da Folha Online
Em visita à Coréia do Norte, o chefe da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Mohamed ElBaradei, não conseguiu se encontrar nesta quarta-feira com o principal negociador para assuntos nucleares de Pyongyang, o vice-ministro de Relações Exteriores Kim Kye Gwan.
Houve problemas de agenda, segundo a porta-voz da AIEA, Melissa Fleming. ElBaradei, porém, encontrou-se com outro vice-ministro de Relações Exteriores, Kim Hyong Jun.
Segundo Fleming, estavam previstas duas reuniões com Kim. Mas oficiais norte-coreanos disseram que o vice-ministro estava ocupado com preparativos para reuniões com os seis países (EUA, China, Rússia, Japão e as duas Coréias) envolvidos nas negociações pelo desarmamento nuclear da Coréia do Norte.
A viagem, considerada histórica, era um primeiro passo significativo para a renovação das relações entre a AIEA e a Coréia do Norte.
Não estava imediatamente claro se a mudança de planos foi um recuo nas negociações para a desnuclearização norte-coreana. "[Tudo o mais] está indo como programado", disse Fleming.
O vice-secretário de Estado dos EUA, Christopher Hill, principal negociador americano para assuntos nucleares, disse, ao chegar a Pequim, que não sabia por que a reunião foi cancelada, mas que o fato de Pyongyang ter recebido ElBaradei era um "bom sinal".
Hill afirmou que deve falar com ElBaradei em Pequim nesta quinta-feira, um dia após o retorno do diretor da AIEA da Coréia do Norte.
O chanceler sul-coreano, Song Min-soon, informou que ElBaradei deverá conversar com os representantes dos seis países que participam das conversas para explicar o resultado de sua visita a Pyongyang.
Desarmamento
Em 13 de fevereiro, EUA, China, Rússia, Japão e as duas Coréias firmaram um acordo que prevê que a Coréia do Norte deixe de lado suas ambições nucleares em troca do fornecimento de 50 mil toneladas de combustível.
O país também aceitou o retorno dos inspetores da AIEA, expulsos em 2002, e o desmantelamento, em um prazo de 60 dias, do complexo nuclear de Yongbyon, que produz o plutônio necessário para a produção de armamentos atômicos.
Inspetores da AIEA não visitam Pyongyang desde 2002, quando o governo norte-coreano os expulsou, pouco antes de anunciar sua retirada "automática e imediata" do Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
A próxima reunião das seis nações envolvidas no desarmamento nuclear norte-coreano deve acontecer na segunda-feira (19), em Pequim.
Com agências internacionais
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Em visita à Coréia do Norte, o chefe da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Mohamed ElBaradei, não conseguiu se encontrar nesta quarta-feira com o principal negociador para assuntos nucleares de Pyongyang, o vice-ministro de Relações Exteriores Kim Kye Gwan.
Houve problemas de agenda, segundo a porta-voz da AIEA, Melissa Fleming. ElBaradei, porém, encontrou-se com outro vice-ministro de Relações Exteriores, Kim Hyong Jun.
Segundo Fleming, estavam previstas duas reuniões com Kim. Mas oficiais norte-coreanos disseram que o vice-ministro estava ocupado com preparativos para reuniões com os seis países (EUA, China, Rússia, Japão e as duas Coréias) envolvidos nas negociações pelo desarmamento nuclear da Coréia do Norte.
A viagem, considerada histórica, era um primeiro passo significativo para a renovação das relações entre a AIEA e a Coréia do Norte.
Não estava imediatamente claro se a mudança de planos foi um recuo nas negociações para a desnuclearização norte-coreana. "[Tudo o mais] está indo como programado", disse Fleming.
O vice-secretário de Estado dos EUA, Christopher Hill, principal negociador americano para assuntos nucleares, disse, ao chegar a Pequim, que não sabia por que a reunião foi cancelada, mas que o fato de Pyongyang ter recebido ElBaradei era um "bom sinal".
Hill afirmou que deve falar com ElBaradei em Pequim nesta quinta-feira, um dia após o retorno do diretor da AIEA da Coréia do Norte.
O chanceler sul-coreano, Song Min-soon, informou que ElBaradei deverá conversar com os representantes dos seis países que participam das conversas para explicar o resultado de sua visita a Pyongyang.
Desarmamento
Em 13 de fevereiro, EUA, China, Rússia, Japão e as duas Coréias firmaram um acordo que prevê que a Coréia do Norte deixe de lado suas ambições nucleares em troca do fornecimento de 50 mil toneladas de combustível.
O país também aceitou o retorno dos inspetores da AIEA, expulsos em 2002, e o desmantelamento, em um prazo de 60 dias, do complexo nuclear de Yongbyon, que produz o plutônio necessário para a produção de armamentos atômicos.
Inspetores da AIEA não visitam Pyongyang desde 2002, quando o governo norte-coreano os expulsou, pouco antes de anunciar sua retirada "automática e imediata" do Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
A próxima reunião das seis nações envolvidas no desarmamento nuclear norte-coreano deve acontecer na segunda-feira (19), em Pequim.
Com agências internacionais
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