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17/10/2000
-
10h43
da Reuters
em Bratislava (Eslováquia)
A extradição do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic é algo impensável por enquanto, afirmou Eduard Kukan, chanceler da Eslováquia e enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) aos Bálcãs.
O jornal Pravda, da Eslováquia, publicou uma entrevista com Kukan na qual o chanceler diz que a decisão do Tribunal Criminal Internacional para a ex-Iugoslávia de indiciar Milosevic por supostos crimes de guerra na Província de Kosovo deve ser respeitada.
Mas, afirmou ele, há uma conjuntura política na Iugoslávia que deve ser considerada.
"Acredito que a decisão (do tribunal) deve ser respeitada. De outro lado, é preciso dar à nova liderança iugoslava tempo e espaço para se consolidar no poder. Precisamos ser realistas", disse Kukan.
O novo presidente da Iugoslávia, Vojislav Kostunica, cujos simpatizantes forçaram Milosevic a deixar o poder no início deste mês por meio de intensos protestos de rua, já disse que não irá entregar o ex-líder para ser julgado pela corte internacional e que não apoiava o indiciamento dele na Sérvia (principal república do país).
Milosevic foi indiciado por crimes cometidos por suas forças de segurança contra kosovares de origem albanesa, que são maioria na província, mas minoria no país.
"Precisamos respeitar a nova realidade da Iugoslávia. Exigências muito radicais são contraproducentes", afirmou Kukan.
Leia mais sobre a crise na Iugoslávia
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ONU acha que extradição de Milosevic não ocorrerá agora
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em Bratislava (Eslováquia)
A extradição do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic é algo impensável por enquanto, afirmou Eduard Kukan, chanceler da Eslováquia e enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) aos Bálcãs.
O jornal Pravda, da Eslováquia, publicou uma entrevista com Kukan na qual o chanceler diz que a decisão do Tribunal Criminal Internacional para a ex-Iugoslávia de indiciar Milosevic por supostos crimes de guerra na Província de Kosovo deve ser respeitada.
Mas, afirmou ele, há uma conjuntura política na Iugoslávia que deve ser considerada.
"Acredito que a decisão (do tribunal) deve ser respeitada. De outro lado, é preciso dar à nova liderança iugoslava tempo e espaço para se consolidar no poder. Precisamos ser realistas", disse Kukan.
O novo presidente da Iugoslávia, Vojislav Kostunica, cujos simpatizantes forçaram Milosevic a deixar o poder no início deste mês por meio de intensos protestos de rua, já disse que não irá entregar o ex-líder para ser julgado pela corte internacional e que não apoiava o indiciamento dele na Sérvia (principal república do país).
Milosevic foi indiciado por crimes cometidos por suas forças de segurança contra kosovares de origem albanesa, que são maioria na província, mas minoria no país.
"Precisamos respeitar a nova realidade da Iugoslávia. Exigências muito radicais são contraproducentes", afirmou Kukan.
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