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20/03/2007
-
09h02
da Folha Online
A Coréia do Norte se recusou a participar nesta terça-feira de conversas multilaterais sobre sua desnuclearização até confirmar a liberação dos fundos congelados em um banco de Macau, informou o negociador japonês, Kenichiro Sasae.
"Segundo a presidência chinesa, a Coréia do Norte afirmou que não comparecerá à reunião até que tenha a confirmação da transferência do dinheiro da conta do BDA (Banco Delta Ásia, de Macau)", declarou Sasae.
A reunião desta terça-feira foi cancelada. "Hoje não houve progressos", acrescentou.
O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Liu Jianchao, confirmou o adiamento da sessão das conversações que estavam previstas para esta terça-feira, sem apresentar o motivo.
Enviados especiais de seis países --Coréia do Norte, Coréia do Sul, Japão, EUA, China e Rússia-- estão reunidos em Pequim para uma nova rodada de negociações sobre o fim do programa nuclear norte-coreano.
Nesta segunda-feira, os EUA anunciaram o desbloqueio dos recursos norte-coreanos congelados em Macau, acabando com um importante obstáculo ao desmantelamento do programa nuclear da Coréia do Norte.
Após acusações feitas por Washington contra a Coréia do Norte sobre uma suposta lavagem de dinheiro, as autoridades de Macau bloquearam há dois anos US$ 25 milhões de fundos norte-coreanos depositados no BDA, que tem sede em Macau, antiga colônia portuguesa devolvida à China em 1999 e que hoje é um território semi-autônomo.
Crise nuclear
A crise nuclear da Coréia do Norte começou em 2002, quando Washington acusou Pyongyang de possuir um programa secreto de enriquecimento de urânio.
A Coréia do Norte, em represália, expulsou os inspetores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e em 2003 se retirou do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Em outubro de 2006, realizou seu primeiro teste com armas nucleares.
Em 13 de fevereiro, um acordo foi firmado para fechar o principal reator nuclear da Coréia do Norte em um prazo de 60 dias, em troca de ajuda econômica e a normalização das relações do país com os EUA e o Japão.
O objetivo dos encontros desta semana é verificar se as primeiras medidas para iniciar o desarmamento nuclear norte-coreano foram tomadas, o que representará um envio de 50 mil toneladas de petróleo para a Coréia do Norte e a visita dos inspetores da AIEA no prazo de 30 dias.
Com agências internacionais
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A Coréia do Norte se recusou a participar nesta terça-feira de conversas multilaterais sobre sua desnuclearização até confirmar a liberação dos fundos congelados em um banco de Macau, informou o negociador japonês, Kenichiro Sasae.
"Segundo a presidência chinesa, a Coréia do Norte afirmou que não comparecerá à reunião até que tenha a confirmação da transferência do dinheiro da conta do BDA (Banco Delta Ásia, de Macau)", declarou Sasae.
A reunião desta terça-feira foi cancelada. "Hoje não houve progressos", acrescentou.
O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Liu Jianchao, confirmou o adiamento da sessão das conversações que estavam previstas para esta terça-feira, sem apresentar o motivo.
Enviados especiais de seis países --Coréia do Norte, Coréia do Sul, Japão, EUA, China e Rússia-- estão reunidos em Pequim para uma nova rodada de negociações sobre o fim do programa nuclear norte-coreano.
Nesta segunda-feira, os EUA anunciaram o desbloqueio dos recursos norte-coreanos congelados em Macau, acabando com um importante obstáculo ao desmantelamento do programa nuclear da Coréia do Norte.
Após acusações feitas por Washington contra a Coréia do Norte sobre uma suposta lavagem de dinheiro, as autoridades de Macau bloquearam há dois anos US$ 25 milhões de fundos norte-coreanos depositados no BDA, que tem sede em Macau, antiga colônia portuguesa devolvida à China em 1999 e que hoje é um território semi-autônomo.
Crise nuclear
A crise nuclear da Coréia do Norte começou em 2002, quando Washington acusou Pyongyang de possuir um programa secreto de enriquecimento de urânio.
A Coréia do Norte, em represália, expulsou os inspetores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e em 2003 se retirou do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Em outubro de 2006, realizou seu primeiro teste com armas nucleares.
Em 13 de fevereiro, um acordo foi firmado para fechar o principal reator nuclear da Coréia do Norte em um prazo de 60 dias, em troca de ajuda econômica e a normalização das relações do país com os EUA e o Japão.
O objetivo dos encontros desta semana é verificar se as primeiras medidas para iniciar o desarmamento nuclear norte-coreano foram tomadas, o que representará um envio de 50 mil toneladas de petróleo para a Coréia do Norte e a visita dos inspetores da AIEA no prazo de 30 dias.
Com agências internacionais
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