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20/03/2007
-
11h35
da Folha Online
O cônsul-geral dos Estados Unidos em Jerusalém, Jacob Walles, reuniu-se nesta terça-feira pela primeira vez com um membro do novo governo palestino de união, o ministro das Finanças Salam Fayyad, informaram fontes palestinas e o jornal israelense "Haaretz".
Este é o primeiro contato anunciado entre um funcionário americano e um ministro do novo gabinete palestino.
O novo gabinete, aprovado pelo Parlamento palestino no sábado (17), é integrado por membros do grupo terrorista e partido político Hamas, do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, e do partido laico Fatah, do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas.
A reunião aconteceu em um escritório de Fayyad em Ramallah (Cisjordânia).
O consulado dos EUA em Jerusalém se negou a confirmar ou desmentir a informação. "Não vamos fazer nenhum comentário sobre a agenda do cônsul geral para o dia de hoje", declarou a assessora de imprensa da representação, Micaela Schweitzer-Bluhm.
Salam Fayyad já foi alto funcionário do Fundo Monetário Internacional (FMI) e goza da confiança dos países doadores. Ele não pertence ao Fatah nem ao Hamas.
Noruega
A Noruega, que foi o primeiro país ocidental a reconhecer o novo governo palestino, ainda no sábado (16), informou que o ministério israelense das Relações Exteriores cancelou um encontro com o vice-ministro norueguês das Relações Exteriores, Raymond Johansen.
Nesta segunda-feira, Johansen foi a primeira autoridade européia a se reunir com o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, e com o presidente palestino, Mahmoud Abbas.
Johansen iria se reunir com Aron Abramovich, da chancelaria israelense.
"Informaram-me que esta reunião [com o ministério israelense] não poderia ser realizada porque haviam surgido outras obrigações", declarou Johansen à agência de notícias France Presse.
"Aceito esta decisão, mas sei que o governo israelense não compartilha de nossa posição sobre a pertinência de uma normalização das relações com o governo palestino de união", acrescentou o ministro norueguês.
A Noruega não faz parte da União Européia, mas tem papel importante no processo de paz no Oriente Médio e é um importante doador de assistência à ANP.
Segundo o jornal israelense "Haaretz", o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores de Israel, Mark Regev, não confirmou que uma reunião com Johansen havia sido programada.
Ele disse, porém, que um encontro desse tipo não ocorreria. "Houve uma resolução do gabinete no ano passado (...) Dignitários internacionais que se encontrarem com oficiais do Hamas não terão reuniões com oficiais israelenses", disse Regev ao jornal.
Desde que o Hamas venceu as eleições palestinas no início de 2006, assumindo o governo em março de 2006, os países ocidentais congelaram a ajuda direta aos palestinos, exigindo o reconhecimento de Israel e dos acordos já assinados, além da renúncia à violência.
Israel afirma que não manterá nenhum contato com membros do novo governo palestino.
Com France Presse
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Cônsul dos EUA encontra-se com ministro palestino
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O cônsul-geral dos Estados Unidos em Jerusalém, Jacob Walles, reuniu-se nesta terça-feira pela primeira vez com um membro do novo governo palestino de união, o ministro das Finanças Salam Fayyad, informaram fontes palestinas e o jornal israelense "Haaretz".
Este é o primeiro contato anunciado entre um funcionário americano e um ministro do novo gabinete palestino.
O novo gabinete, aprovado pelo Parlamento palestino no sábado (17), é integrado por membros do grupo terrorista e partido político Hamas, do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, e do partido laico Fatah, do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas.
A reunião aconteceu em um escritório de Fayyad em Ramallah (Cisjordânia).
O consulado dos EUA em Jerusalém se negou a confirmar ou desmentir a informação. "Não vamos fazer nenhum comentário sobre a agenda do cônsul geral para o dia de hoje", declarou a assessora de imprensa da representação, Micaela Schweitzer-Bluhm.
Salam Fayyad já foi alto funcionário do Fundo Monetário Internacional (FMI) e goza da confiança dos países doadores. Ele não pertence ao Fatah nem ao Hamas.
Noruega
A Noruega, que foi o primeiro país ocidental a reconhecer o novo governo palestino, ainda no sábado (16), informou que o ministério israelense das Relações Exteriores cancelou um encontro com o vice-ministro norueguês das Relações Exteriores, Raymond Johansen.
Nesta segunda-feira, Johansen foi a primeira autoridade européia a se reunir com o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, e com o presidente palestino, Mahmoud Abbas.
Johansen iria se reunir com Aron Abramovich, da chancelaria israelense.
"Informaram-me que esta reunião [com o ministério israelense] não poderia ser realizada porque haviam surgido outras obrigações", declarou Johansen à agência de notícias France Presse.
"Aceito esta decisão, mas sei que o governo israelense não compartilha de nossa posição sobre a pertinência de uma normalização das relações com o governo palestino de união", acrescentou o ministro norueguês.
A Noruega não faz parte da União Européia, mas tem papel importante no processo de paz no Oriente Médio e é um importante doador de assistência à ANP.
Segundo o jornal israelense "Haaretz", o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores de Israel, Mark Regev, não confirmou que uma reunião com Johansen havia sido programada.
Ele disse, porém, que um encontro desse tipo não ocorreria. "Houve uma resolução do gabinete no ano passado (...) Dignitários internacionais que se encontrarem com oficiais do Hamas não terão reuniões com oficiais israelenses", disse Regev ao jornal.
Desde que o Hamas venceu as eleições palestinas no início de 2006, assumindo o governo em março de 2006, os países ocidentais congelaram a ajuda direta aos palestinos, exigindo o reconhecimento de Israel e dos acordos já assinados, além da renúncia à violência.
Israel afirma que não manterá nenhum contato com membros do novo governo palestino.
Com France Presse
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