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21/03/2007 - 03h07

Países retomam diálogo sobre desnuclearização da Coréia do Norte

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da Folha Online
da Efe, em Pequim

Foi retomado nesta terça-feira o diálogo entre as duas Coréias, Estados Unidos, China, Japão e Rússia, em Pequim (China), para determinar os próximos passos do desarmamento nuclear norte-coreano. Entretanto, não deve haver avanços enquanto a Coréia do Norte não receber os fundos --US$ 25 milhões-- que estão congelados em um banco de Macau.

Na terça-feira (20), as conversas chegaram a ser canceladas porque a Coréia do Norte esperava a confirmação da liberação do dinheiro, anunciada na segunda-feira (19).

O montante, que está depositado no BDA (Banco Delta Asia) --com sede em Macau--, está bloqueado desde que Washington acusou a Coréia do Norte de lavar dinheiro, há dois anos. Macau é uma antiga colônia portuguesa que foi devolvida à China em 1999 e que, atualmente, é um território semi-autônomo.

"Os delegados norte-coreanos estão muito preocupados com a falta do dinheiro", afirmou o negociador americano Christopher Hill depois de participar de uma reunião com a delegação da Coréia do Norte, liderada pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Kim Kye Gwan.

De acordo com o americano, porém, os norte-coreanos continuam comprometidos com a desnuclearização.

Crise nuclear

A crise nuclear da Coréia do Norte começou em 2002, quando Washington acusou Pyongyang de possuir um programa secreto de enriquecimento de urânio.

Em represália, a Coréia do Norte expulsou os inspetores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e, em 2003, se retirou do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Em outubro de 2006, o país realizou seu primeiro teste com armas nucleares.

No último dia 13 de fevereiro, um acordo foi firmado para fechar o principal reator nuclear da Coréia do Norte, Yongbyon, em 60 dias, em troca de ajuda econômica e a normalização das relações do país com os EUA e o Japão.

O objetivo do diálogo desta semana é conferir se as primeiras medidas pelo desarmamento nuclear norte-coreano foram tomadas, o que acarretará o envio de 50 mil toneladas de petróleo para a Coréia do Norte e a visita dos inspetores da AIEA no prazo de 30 dias.

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