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22/03/2007
-
03h05
da Efe, em Pequim
O negociador dos Estados Unidos Christopher Hill, que participa, em Pequim (China), dos diálogos pelo desarmamento nuclear da Coréia do Norte, afirmou nesta quinta-feira que houve "progressos" por parte da China para descongelar os US$ 25 milhões norte-coreanos que estão em um banco de Macau.
Nos últimos dois dias, as negociações entre os representantes dos seis países envolvidos --as duas Coréias, EUA, Japão, China e Rússia-- permaneceram suspensas porque a Coréia do Norte se recusa a conversar enquanto o dinheiro não for liberado.
O dinheiro está bloqueado desde que os EUA colocaram o banco privado Delta Asia, com sede em Macau, em uma "lista negra", por suspeitas de lavagem de dinheiro. No último dia 19, os EUA e a Coréia do Norte chegaram a um acordo para a liberação. O problema é que, agora, o banco que receberia o montante --o Banco da China-- se recusa a efetuar a transferência, por medo de sofrer sanções.
Na quarta-feira (21), Hill havia dito que o desbloqueio do dinheiro enfrentava "problemas técnicos". Nesta quinta, ele não quis dar detalhes sobre a operação.
Acordo
Em 13 de fevereiro, um acordo foi firmado para o desarmamento nuclear de Pyongyang, que prevê fechar o principal reator nuclear da Coréia do Norte em um prazo de 60 dias, em troca de ajuda econômica e a normalização das relações do país com os EUA e o Japão.
O pacto prevê o envio de 50 toneladas de combustível a Pyongyang, caso o governo norte-coreano deixe de lado suas ambições nucleares.
A Coréia do Sul, encarregada da primeira remessa de petróleo à Coréia do Norte, já preparou o envio. Mas irá esperar o fechamento do reator de Yongbyon e a chegada de observadores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) ao país comunista.
Crise
A crise nuclear da Coréia do Norte começou em 2002, quando Washington acusou Pyongyang de possuir um programa secreto de enriquecimento de urânio.
Em represália, Pyongyang expulsou os inspetores da AIEA e, em 2003, se retirou do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Em outubro de 2006, o país realizou seu primeiro teste com armas nucleares.
O acordo de 13 de fevereiro visa dar fim à polêmica em torno do programa nuclear.
Com Efe e agências internacionais
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Coréia do Sul anuncia retomada de ajuda humanitária à Coréia do Norte
Especial
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EUA vêem progresso em liberação de dinheiro da Coréia do Norte
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O negociador dos Estados Unidos Christopher Hill, que participa, em Pequim (China), dos diálogos pelo desarmamento nuclear da Coréia do Norte, afirmou nesta quinta-feira que houve "progressos" por parte da China para descongelar os US$ 25 milhões norte-coreanos que estão em um banco de Macau.
Nos últimos dois dias, as negociações entre os representantes dos seis países envolvidos --as duas Coréias, EUA, Japão, China e Rússia-- permaneceram suspensas porque a Coréia do Norte se recusa a conversar enquanto o dinheiro não for liberado.
O dinheiro está bloqueado desde que os EUA colocaram o banco privado Delta Asia, com sede em Macau, em uma "lista negra", por suspeitas de lavagem de dinheiro. No último dia 19, os EUA e a Coréia do Norte chegaram a um acordo para a liberação. O problema é que, agora, o banco que receberia o montante --o Banco da China-- se recusa a efetuar a transferência, por medo de sofrer sanções.
Na quarta-feira (21), Hill havia dito que o desbloqueio do dinheiro enfrentava "problemas técnicos". Nesta quinta, ele não quis dar detalhes sobre a operação.
Acordo
Em 13 de fevereiro, um acordo foi firmado para o desarmamento nuclear de Pyongyang, que prevê fechar o principal reator nuclear da Coréia do Norte em um prazo de 60 dias, em troca de ajuda econômica e a normalização das relações do país com os EUA e o Japão.
O pacto prevê o envio de 50 toneladas de combustível a Pyongyang, caso o governo norte-coreano deixe de lado suas ambições nucleares.
A Coréia do Sul, encarregada da primeira remessa de petróleo à Coréia do Norte, já preparou o envio. Mas irá esperar o fechamento do reator de Yongbyon e a chegada de observadores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) ao país comunista.
Crise
A crise nuclear da Coréia do Norte começou em 2002, quando Washington acusou Pyongyang de possuir um programa secreto de enriquecimento de urânio.
Em represália, Pyongyang expulsou os inspetores da AIEA e, em 2003, se retirou do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Em outubro de 2006, o país realizou seu primeiro teste com armas nucleares.
O acordo de 13 de fevereiro visa dar fim à polêmica em torno do programa nuclear.
Com Efe e agências internacionais
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